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  • FBI vai focar na imigração e reduzir investigação de crimes de colarinho branco

    FBI deve dedicar um terço de seu tempo para ajudar o governo Trump a prender imigrantes ilegais WASHINGTON - O FBI (polícia federal americana) ordenou nesta segunda-feira, 12, que os agentes aumentem o tempo dedicado à fiscalização da imigração e reduzam as investigações de crimes de colarinho branco, disseram à Reuters quatro pessoas familiarizadas com o assunto. Em uma série de reuniões, agentes do FBI foram informados por seus escritórios de campo que precisariam começar a dedicar aproximadamente um terço de seu tempo para ajudar o governo Trump a prender imigrantes ilegais. Foi dito ainda que a busca por casos de colarinho branco -- como fraudes e corrupção -- perderá prioridade pelo menos até o final de 2025, disseram as fontes. Uma porta-voz do FBI não fez comentários imediatos sobre a nova diretriz. Historicamente, a fiscalização da imigração não tem sido, em grande parte, da competência das agências de segurança do Departamento de Justiça. Mas, à medida que o presidente Donald Trump intensificou a repressão à imigração, milhares de agentes federais de diversas agências foram recrutados nos últimos meses para assumir novas funções como agentes de imigração, desviando os recursos de combate ao crime antes concentrados em outras áreas. ** Com Reuters **

  • Trump inicia viagem pelo Oriente Médio focada em acordos econômicos

    Trump é recebido pelo príncipe saudita Mohammed Bin Salman no aeroporto Internacional King Khalid (Foto: Reuters) WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou à Arábia Saudita nesta terça-feira, 13, no início de uma visita de quatro dias à rica região do Golfo, concentrando-se mais em acordos econômicos do que em questões de segurança regional, que vão desde a guerra em Gaza até as negociações sobre o programa nuclear do Irã. Com um grupo de poderosos líderes empresariais norte-americanos a reboque, Trump está visitando Riad, local de um Fórum de Investimento Arábia Saudita-EUA, antes de ir ao Catar na quarta-feira e aos Emirados Árabes Unidos na quinta-feira. Ele não programou uma parada em Israel, uma decisão que levantou questões sobre a posição do aliado próximo nas prioridades de Washington. "Embora a energia continue sendo a base de nosso relacionamento, os investimentos e as oportunidades de negócios no reino se expandiram e se multiplicaram muitas e muitas vezes", disse o ministro saudita de Investimentos, Khalid al-Falih, na abertura do fórum. "Como resultado (...) quando sauditas e norte-americanos unem forças, coisas muito boas acontecem e, na maioria das vezes, grandes coisas acontecem quando essas joint ventures acontecem", declarou ele antes da chegada de Trump. Trump espera garantir trilhões de dólares de investimentos dos produtores de petróleo do Golfo. A Arábia Saudita havia prometido US$600 bilhões, mas Trump disse que quer US$1 trilhão do reino, um dos mais importantes aliados de Washington. O Fórum de Investimento Arábia Saudita-EUA começou com um vídeo que mostrava águias e falcões em ascensão e celebrava a longa história entre os Estados Unidos e o reino. Na frente de um salão palaciano estavam Larry Fink, presidente-executivo da Blackrock, Stephen A. Schwartzman, presidente-executivo da Blackstone, o secretário do Tesouro Scott Bessent, o ministro das Finanças saudita Mohammed Al Jadaan e Falih. Falando em um painel do fórum quando Trump aterrissou em Riad, Fink disse que havia viajado para a Arábia Saudita mais de 65 vezes em 20 anos. Embora o reino fosse influente quando ele começou a visitá-lo, agora estava "assumindo o controle" e ampliando sua economia para além de sua base petrolífera, afirmou ele. Após o pouso, Trump deu um soco no ar quando viu o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, também conhecido como MbS, antes de apertar a mão do líder de facto. MbS concentrou-se em diversificar a economia do reino em um grande programa de reformas chamado Vision 2030, que inclui "Giga-projetos" como o NEOM, uma cidade futurista do tamanho da Bélgica. O reino teve que reduzir algumas de suas ambições grandiosas devido ao aumento dos custos e à queda dos preços do petróleo. Junto com Trump em um almoço com MbS estão importantes empresários dos EUA, incluindo o bilionário Elon Musk, chefe da Tesla e da SpaceX, e o presidente-executivo da OpenAI, Sam Altman. A Arábia Saudita e os EUA mantêm fortes laços há décadas, com base em um acordo rígido em que o reino fornece petróleo e a superpotência fornece segurança. ** Com Reuters **

  • Primeiro grupo de refugiados sul-africanos brancos chega aos EUA

    Sul-africanos foram recebidos por representantes do governo americano na Virgínia RICHMOND - Um grupo de 49 sul-africanos brancos, a maioria famílias de agricultores, desembarcou no aeroporto internacional da Virgínia, procedente de Joanesburgo, nesta segunda-feira, 12, depois que o presidente Donald Trump lhes concedeu o status de refugiados como vítimas do que chama de genocídio. A chegada dos estrangeiros vai na contramão da política dura anti-imigração de Trump que prometeu não apenas a expulsão em massa de imigrantes em situação irregular, mas também restringiu quase que totalmente a chegada de solicitantes de asilo. A exceção feita para os africâneres — descendentes de colonos europeus, principalmente holandeses e alemães — que foram recebidos pelo número dois do Departamento de Estado, Christopher Landau, e por seu colega do Departamento de Segurança Doméstica (DHS, na sigla em inglês), Troy Edgar. Trump disse que eles fogem do que chamou de "situação terrível" na África do Sul, país onde nasceu seu assessor Elon Musk, o homem mais rico do mundo. O presidente americano considera que eles estão sendo assassinados e usou a palavra "genocídio". "Estendemos a cidadania a essas pessoas para que fujam dessa violência e venham para cá. São brancos, mas, para mim, não faz diferença se são brancos ou negros", afirmou Trump. Negação O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, negou a acusação de que os africâneres são perseguidos e disse ter ressaltado isso a Trump por telefone. "Um refugiado é alguém que tem que deixar o seu país por medo de perseguição política, religiosa ou econômica", disse Ramaphosa. "Eles não se encaixam nessa categoria." "Somos o único país do continente onde os colonizadores vieram para ficar e nunca os expulsamos", ressaltou o presidente, durante um fórum em Abidjan, na Costa do Marfim. O chanceler sul-africano, Ronald Lamola, também negou que os africâneres sejam vítima de perseguição ou assassinatos. A embaixada dos Estados Unidos em Pretória divulgou hoje seus critérios para o processo de solicitação de asilo: eles devem "ser capazes de mostrar uma experiência passada de perseguição ou medo de uma perseguição futura". O grupo de identidade africâner AfriForum registrou 49 assassinatos de agricultores em 2023 e 50 no ano anterior. O país registra uma média de 75 assassinatos por dia, dos quais a maioria das vítimas são jovens negros que vivem em áreas urbanas, segundo dados oficiais. Para o autor africâner Max du Preez, atribuir aos brancos o status de vítimas na África do Sul vai "além do absurdo". "As pessoas que fugiram agora provavelmente foram motivadas por questões financeiras ou por falta de vontade de viver em uma sociedade pós-apartheid onde os brancos já não têm o controle." Os sul-africanos brancos, que representam 7,3% da população, desfrutam de um padrão de vida superior ao da maioria negra do país. Os governos liderados por africâneres impuseram um sistema de segregação racial que negou à maioria negra direitos políticos e econômicos de 1948 até a sua queda, em 1994. A cooperação entre os Estados Unidos e a África do Sul passa por um momento de turbulência devido a vários temas, como a relação com a China e o pertencimento ao bloco Brics, além de os sul-africanos terem acusado Israel de praticar "atos genocidas" durante sua ofensiva militar na Faixa de Gaza, o que o governo israelense nega. ** Com AFP **

  • Estudante turca é liberada após seis semanas detida pelo ICE

    Estudante turca ficou seis semanas presa, a maior parte do tempo fora de Massachusetts (Foto: Reprodução TV) BOSTON - A estudante turca Rumeysa Ozturk retornou à Massachusetts no sábado, 10, após seis semanas sob custódia federal em um centro de detenção na Louisiana. O caso gerou indignação com a repressão imigratória do presidente Donald Trump. Aluna da Universidade Tufts, Ozturk tem visto de estudante para morar no país. O voo que a transportava de volta pousou em Boston um dia depois de um juiz federal em Vermont ter ordenado que ela fosse imediatamente libertada de um centro de detenção localizado a cerca de 2.500 quilômetros de seu estado. Falando em uma sala do aeroporto, ela sorriu e parecia feliz, mas também demonstrou estar emocionada em alguns momentos. Ozturk agradeceu aos apoiadores pela e expressou amor pelos EUA, apesar de ainda correr risco de deportação. "Os EUA são a maior democracia do mundo", afirmou: "Tenho fé no sistema de justiça americano". Ozturk é aluna de doutorado e estava entre os mais de mil estudantes internacionais que tiveram vistos cancelados no país e enfrentam risco de deportação. As medidas ocorreram em um momento em que o governo Trump intensificou seu ataque ao ensino superior, afirmando que o objetivo era erradicar o antissemitismo. A aluna havia escrito um artigo de opinião no jornal estudantil criticando a resposta da universidade às demandas pró-Palestina. Seus apoiadores negaram que ela fosse antissemita e disseram que ela foi detida em retaliação por seu discurso, o que violava a Primeira Emenda, que garante o direito à liberdade de expressão. No sábado, amigos e ex-professores da aluna oscilavam entre a alegria pela sua libertação e a dor pela detenção. Amiga da estudante há uma década, Gulay Kaplan dirigiu por 11 horas para vê-la no aeroporto e estava animada e emocionada. Quando finalmente a viu, disse que tudo o que conseguia fazer era chorar. Ela diz ter ficado chocada com o que Ozturk teve que suportar, descrevendo a amiga como gentil e bondosa, acrescentando: "Ela não tem coragem de odiar ninguém". Kaplan disse que isso a deixou assustada, e o mesmo aconteceu com outras amigas imigrantes das estudantes. Se isso aconteceu com Ozturk, afirma, "poderia acontecer com qualquer um de nós, por dizer qualquer coisa". Na sexta-feira (9), o juiz William Sessions, do Tribunal Distrital dos EUA em Vermont, disse que a detenção de Ozturk poderia potencialmente prejudicar "a liberdade de expressão de milhões e milhões de indivíduos no país que não são cidadãos". Sessions, nomeado pelo ex-presidente Bill Clinton, também disse que o governo, que acusou Ozturk de se envolver "em atividades de apoio ao Hamas", não apresentou nenhuma evidência além do ensaio de opinião pró-Palestina da qual Ozturk tenha sido coautora. Uma mensagem enviada ao Departamento de Segurança Interna não foi respondida imediatamente. Em resposta a um desdobramento anterior do caso de Ozturk na semana passada, um porta-voz afirmou que "um visto é um privilégio, não um direito" e que o departamento "continuaria a lutar pela prisão, detenção e remoção de estrangeiros que não têm o direito de estar no país". A prisão de Ozturk em março foi registrada por câmeras de segurança e gerou condenação de estudantes, líderes universitários e ativistas pró-direitos de imigrantes em todo o país. Ela caminhava por uma calçada em Somerville, quando foi cercada por agentes de imigração armados e levada às pressas para uma van. Ela foi levada para New Hampshire, depois para Vermont e, em seguida, de avião para um centro de detenção federal na Louisiana. Durante sua detenção, Ozturk diz que sofreu crises de asma cada vez mais graves, a primeira delas ainda no avião para Louisiana. Quando procurou tratamento, segundo ela, a equipe médica do centro de detenção respondeu com desdém. Ela afirma ter sido confinada com outras 23 mulheres em um espaço destinado a 14 pessoas. No sábado, a estudante agradeceu aos amigos que a ajudaram a superar a detenção. Alguns leram livros para ela por telefone e enviaram muitas cartas de apoio. Ela também expressou preocupação com os imigrantes que ainda estão detidos na unidade. "Por favor, não se esqueçam de todas as mulheres maravilhosas que estão lá", disse. Embora Ozturk tenha sido libertada, um advogado do governo afirmou na sexta-feira que o processo de deportação contra ela continuaria no tribunal de imigração. Mas acredita-se que sua perspectiva de longo prazo seja mais favorável agora do que antes da libertação pelo tribunal federal, segundo especialistas. Independentemente do que venha a seguir, e apesar da experiência das últimas seis semanas, Ozturk parecia esperançosa. "Ainda acredito nos valores que compartilhamos", afirmou. ** Com informações do NYT **

  • Surto de sarampo nos EUA supera mil casos confirmados

    Sarampo já matou três crianças nos Estados Unidos esse ano, segundo levantamento da AFP WASHINGTON - O surto de sarampo nos Estados Unidos ultrapassou mil casos confirmados, com três mortes até sexta-feira, 9, segundo uma contagem feita pela AFP a partir de dados públicos. Os casos tiveram início em janeiro em uma zona rural do Texas onde vive uma comunidade religiosa menonita, uma população ultraconservadora e com uma taxa baixa de vacinação. A AFP contabiliza pelo menos 1.005 casos de sarampo desde o começo do ano, 70% deles no Texas. Três pessoas morreram, duas delas crianças pequenas, no sudoeste do país, epicentro do surto. A última morte infantil por essa doença nos EUA remontava a 2003, três anos depois de declarada a erradicação do sarampo graças à vacinação. O quadro atual lembra o de 2019 registrado nas comunidades judaicas ortodoxas de Nova York e Nova Jersey. Foram mais de 1.200 casos, mas sem mortes. A vacina contra o sarampo é obrigatória nos EUA, mas os cidadãos de vários estados, como o Texas, o segundo mais populoso, podem solicitar uma isenção por motivos religiosos ou de outro tipo. O uso dessas isenções não parou de aumentar nos últimos anos, sobretudo desde a pandemia de Covid-19 devido à crescente desconfiança nas autoridades de saúde e nas companhias farmacêuticas. FORA DE CONTROLE "A situação está fora de controle", disse à AFP o especialista americano em doenças infecciosas pediátricas Paul Offit, que considera este o pior surto de sarampo no país em 30 anos. O sarampo causa febre, problemas respiratórios e erupções cutâneas, e em alguns casos complicações mais graves, como pneumonia e inflamação do cérebro, que podem provocar sequelas graves e a morte. "É a doença infecciosa mais contagiosa do mundo e está se espalhando rapidamente", adverte Offit, que teme que sua magnitude seja subestimada. De acordo com vários trabalhadores da área da saúde, o número de casos nos Estados Unidos poderia na realidade se aproximar dos 3.000, ou até mais. Muitas pessoas infectadas não vão ao médico "por medo de que as obriguem a se vacinar ou porque acham que não se sentem mal o suficiente", explicou à AFP a pediatra Tammy Camp, no Texas. Uma situação agravada pela recente demissão de milhares de funcionários do Departamento de Saúde e pelos cortes financeiros drásticos que complicam os esforços de diagnóstico, indica Offit. CRÍTICAS A KENNEDY O secretário de saúde dos EUA, Robert Kennedy Jr., foi acusado de pôr lenha na fogueira ao difundir informações falsas, como quando afirmou na Fox News em março que a vacina era "a causa de todas as doenças que o próprio sarampo provoca: encefalite, cegueira". Em outro governo "teriam pedido para que deixasse o cargo antes que mais crianças morressem", queixa-se Offit. Os comentários do secretário, que variam entre minimizar a gravidade da situação, questionar os benefícios da vacinação e promover remédios alternativos como a vitamina A, causam confusão entre a população, segundo a pediatra Tammy Camp. Algumas das crianças que ela atende apresentam sintomas relacionados à ingestão excessiva de vitamina A, um suplemento que reduz o risco de complicações em pessoas que sofrem desnutrição, mas que pode ser perigoso se tomado em excesso, explica. "Cada vez vemos mais casos de enfermidades que podem ser prevenidas com vacinas", diz a médica, que cita o recente ressurgimento de casos de coqueluche, outra doença infecciosa. Antes do desenvolvimento de uma vacina no início da década de 1960, o sarampo matava centenas de crianças todos os anos nos Estados Unidos. Atualmente, ainda tira dezenas de milhares de vidas no mundo todo. ** Com AFP **

  • EUA e China anunciam acordo para reduzir tarifas por 90 dias

    China e EUA aliviaram tarifas por 90 dias a partir de quarta-feira, anunciaram autoridades WASHINGTON - Os governos dos Estados Unidos e da China anunciaram nesta segunda-feira, 12, que chegaram a um acordo para reduzir por 90 dias as tarifas punitivas que impuseram um ao outro, enquanto tentam aliviar a guerra comercial que ameaça as duas maiores economias do mundo. O tratado prevê que a tarifa dos EUA sobre as importações chinesas caia de 145% para 30%, enquanto a China diminuirá a taxa sobre produtos americanos de 125% para 10% durante as negociações iniciadas neste fim de semana. As tarifas de 20% impostas pelos EUA sobre importações chinesas relacionadas ao fentanil continuarão em vigor, o que mantém o total de tarifas americanas sobre a China em 30%. “Concluímos que temos um interesse comum”, disse o secretário do Tesouro, Scott Bessent, em uma entrevista coletiva em Genebra, onde autoridades dos EUA e da China se reuniram no fim de semana. “O consenso entre ambas as delegações é que nenhum dos lados quer romper as relações comerciais”, afirmou. A China disse que suspenderá ou revogará as medidas tomadas como retaliação às tarifas. No início de abril, o governo chinês havia ordenado restrições à exportação de metais e ímãs de terras raras — componentes essenciais usados por diversas indústrias, incluindo montadoras, fabricantes aeroespaciais e empresas de semicondutores. Bessent afirmou que os dois países podem discutir acordos de compra de produtos americanos pelo governo chinês, o que poderia ajudar a reduzir o déficit comercial dos Estados Unidos com a China. Impasse no comércio O acordo resolve temporariamente um impasse que havia paralisado grande parte do comércio entre China e Estados Unidos. Muitas empresas americanas haviam suspendido pedidos, na esperança de que os países chegassem a um acordo para reduzir as tarifas. Economistas vinham alertando que o conflito comercial poderá desacelerar o crescimento global, alimentar a inflação e provocar escassez de produtos, potencialmente levando os Estados Unidos à recessão. Fábricas chinesas também enfrentaram uma queda acentuada nos pedidos de exportação para os Estados Unidos, o que aumentou a pressão sobre uma economia já enfraquecida. Produtores chineses buscaram ampliar o comércio com o Sudeste Asiático e outras regiões como forma de contornar as tarifas americanas. Bessent declarou que as tarifas haviam criado um embargo, algo que nenhum dos lados desejava. Jamieson Greer, representante de Comércio dos Estados Unidos declarou que as negociações foram marcadas por “entendimento mútuo e respeito mútuo”, mas destacou que a China foi o único país a retaliar os Estados Unidos após o presidente Trump impor as chamadas tarifas recíprocas a dezenas de países no mês passado. Reação nos mercados Mesmo um alívio temporário diante de tarifas tão elevadas já é motivo de comemoração para empresas dos dois países. Os mercados globais reagiram positivamente ao anúncio. O índice Hang Seng, na bolsa de Hong Kong subiu 2,9%, aproximadamente o mesmo que os contratos futuros do índice S&P 500. Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA subiram. Às 6h09 (horário de Brasília), o rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos subia quase 6 pontos-base, para 4,433%, enquanto o rendimento dos títulos do Tesouro de 2 anos subia 10 pontos-base, para 3,996%. Um ponto-base equivale a 0,01% e os rendimentos e os preços se movem em direções opostas. Os investidores analisarão a leitura do índice de preços ao consumidor de abril, prevista para a manhã de terça-feira (13). Eles também aguardarão os dados do índice de preços ao produtor e das vendas no varejo na quinta-feira (15). ** Com Reuters **

  • Adolescente presa ao tentar impedir ICE de levar a mãe está sob custódia do governo

    Adolescente se desesperou com a prisão da mãe e foi presa por atitude desordeira WORCESTER - A adolescente de 16 anos presa pela polícia de Worcester ao tentar impedir que o ICE levasse a sua mãe está sob custódia do Departamento de Crianças e Famílias (DCF) de Massachusetts junto com a caçula de 13 anos. A irmã mais velha, Augusta Clara, de 21 anos, vista nas imagens com a filha de 2 meses nos braços disse que está traumatizada. “Estou muito traumatizada com tudo o que aconteceu ontem, foi horrível”, lembrou Clara. Ela já estava abalada com prisão do pai da bebê no dia anterior, disse em entrevista à Telemundo. Leia também: Prisão de brasileira pelo ICE provoca ira de vizinhos em Worcester Clara contou que a situação saiu do controle quando ela pediu para ir ao banheiro para trocar a filha. A adolescente foi jogada no chão por pelo menos três policiais durante uma ação truculenta no fim da manhã da quinta-feira, 8, na Eureka Street. Segundo o advogado da família, Andrés Latarulo, as três filhas estão sob a proteção do DACA, ação diferida emitida pelo presidente Barack Obama em 2012. A mãe está em processo de asilo. "Ela [a mãe] não cometeu nenhum crime, não tem ordem de deportação, então não há razão para a imigração detê-la", observou Latarulo. "Não vejo porque o ICE deve prender pessoas que já estão em processo e tem uma corte no futuro", pontuou. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )

  • ICE prende prefeito de Newark durante protesto contra presídio

    Prefeito se posicionou contra instalação de presídio para imigrantes em Newark (Foto: Reprodução TV) NEWARK – O prefeito de Newark, Ras J. Baraka, foi solto após ficar horas detido em uma instalação do ICE nesta sexta-feira, 9. Logo depois das 20 horas, o político apareceu acenando de um SUV com luzes de emergência piscando. Aos apoiadores que o aguardavam ele disse que não fez nada de errado, mas não poderia mais falar sobre o caso, um acordo que teria feito com o juiz e advogados. Entretanto, o prefeito reafirmou o seu apoio aos imigrantes. “Todos nós aqui, cada um de nós, não importa de onde você vem, qual nacionalidade, qual língua você fala, em algum momento temos que impedir que essas pessoas causem divisão entre nós", enfatizou Baraka e três membros do Congresso protestavam em uma nova instalação de detenção de imigração que deve desempenhar um papel central no esforço de deportação em massa do presidente Trump. Os funcionários federais descreveram o protesto como uma "encenação" e prenderam Baraka um pouco antes das 17 horas. Alina Habba, uma advogada do presidente Trump que ele nomeou como procuradora interina dos EUA em New Jersey, anunciou a prisão de Baraka em uma postagem nas redes sociais. Baraka "cometeu invasão e ignorou múltiplos avisos da Investigação de Segurança Interna para se remover do centro de detenção do ICE", escreveu Habba. "Ele escolheu voluntariamente desconsiderar a lei. Isso não será tolerado neste estado. Ele foi preso. NINGUÉM ESTÁ ACIMA DA LEI." Entretanto, a imprensa filmou a ação que aconteceu fora dos portões dos presídio. "Ele já estava do lado de fora. Vocês viram as imagens", observou o representante Rob Menendez, um democrata que estava na unidade de detenção federal quando o prefeito Baraka foi preso. O deputado disse ainda que os agentes do ICE "puseram suas mãos" nos dois outros membros do Congresso que estavam lá, as representantes Bonnie Watson Coleman e LaMonica McIver. “Eles não sentem nenhuma restrição sobre o que deveriam estar fazendo, e isso foi mostrado em plena luz do dia hoje", disse Menendez. Baraka liderou um protesto antes do amanhecer do lado de fora da unidade de detenção, Delaney Hall, que deve abrigar até mil migrantes por dia. A administração Trump assinou um contrato de 15 anos no valor de US$1 bilhão com o GEO Group no início deste ano para transformar o Delaney Hall em um grande centro de detenção, enquanto o ICE se apressava para expandir sua capacidade de prender imigrantes em todo o país para atender às altas metas de deportação em massa do presidente. A localização da instalação próxima aos principais aeroportos regionais deve desempenhar um papel central nos esforços da agência para aumentar os voos de deportação no Nordeste. Mas o centro , que começou a abrigar seus primeiros detidos na semana passada, rapidamente atraiu oposição de democratas e ativistas locais que argumentaram que sua localização próxima a centros de imigrantes em New Jersey e na cidade de Nova York ajudaria a acelerar o fluxo de deportação da administração. ** Com agências internacionais e NYT ** ** Atualizada às 21 horas

  • 68 brasileiros deportados dos EUA chegam a Fortaleza

    A maioria dos deportados é formada por homens, 58; 10 deram mulheres FORTALEZA - O oitavo voo com brasileiros repatriados dos Estados Unidos desde que Donald Trump assumiu a Casa Branca em janeiro chegou em Fortaleza nesta sexta-feira, 9. Por volta das 9 horas (horário local) 68 passageiros, sendo 58 homens e dez mulheres desembarcaram na capital cearense. Parte do grupo seguirá para o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (MG), em Confins, com previsão de chegada às 15h, em aeronave disponibilizada pela Força Aérea Brasileira (FAB). O Brasil recebeu 612 repatriados entre os meses de fevereiro e abril deste ano, em operações organizadas pelo governo federal. Em Fortaleza, o acolhimento foi realizado no Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante (PAAHM). Já em Confins, os repatriados serão recebidos em uma sala exclusiva e adaptada, com infraestrutura de apoio providenciada pelas concessionárias Fraport e BH Airport. ** Com Agências **

  • Trump lança programa de autodeportação para imigrantes ilegais

    WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva na sexta-feira, 9, que implementa o primeiro programa de autodeportação para imigrantes ilegais da história do país. “Hoje, assinei uma ordem executiva para lançar o primeiro programa de autodeportação da história. Imigrantes ilegais que permanecerem nos Estados Unidos enfrentam punições, incluindo deportação repentina, em local e forma exclusivamente a nosso critério. A todos os imigrantes ilegais: reservem seu voo gratuito agora mesmo”, disse Trump em um vídeo divulgado nas redes sociais, inclusive nas páginas oficiais da Casa Branca. Pronunciamento de Trump sobre autodeportação foi publicado nas redes sociais oficiais do governo “Qualquer imigrante ilegal pode simplesmente aparecer em um aeroporto e receber um voo gratuito para fora do nosso país. Também lançamos um aplicativo para celular chamado CBP Home. É o CBP Home, em que imigrantes ilegais podem reservar um voo gratuito para qualquer país estrangeiro. Desde que não seja aqui, você pode ir para onde quiser”, afirmou Trump. Leia também: Governo Trump oferece passagem aérea e mais de US$ 1 mil para imigrantes irregulares que se 'autodeportarem' dos EUA O republicano destacou que também há uma gratificação para incentivar a saída do país. "Esse bônus [US$ 1 mil) de deportação economizará bilhões e bilhões de dólares para os contribuintes americanos." O decreto do presidente oficializa a iniciativa que, segundo as autoridades, já deportou um hondurenho. "Um imigrante de Honduras aceitou os US$ 1 mil — que só é pago quando há a confirmação da "autodeportação" pelo aplicativo "CBP Home" — e voou de Chicago para seu país de origem de graça, com a passagem aérea de volta custeada pelo governo", afirmou em nota o Departamento de Segurança Interna (DHS, sigla em inglês).

  • Trump quer suspender habeas corpus contra imigrantes

    Stephen Miller diz que Constituição prevê suspensão do habeas corpus (Foto: Reprodução TV) WASHINGTON - O vice-chefe de gabinete da Casa Branca, Stephen Miller, disse nesta sexta-feira, 9, que o presidente Donald Trump e sua equipe estão “analisando” meios para suspender a medida constitucional do habeas corpus como parte da repressão do governo à imigração. “A Constituição é clara e essa é a lei suprema do país. O privilégio do habeas corpus pode ser suspenso em caso de invasão”, disse Miller a jornalistas na Casa Branca. “Portanto, é uma opção que estamos analisando ativamente. Veja bem, muito depende dos tribunais, se eles farão a coisa certa ou não.” Segundo reportagem do site The Hill, um habeas corpus obriga as autoridades a apresentarem o indivíduo que estão detendo e a justificar seu confinamento. Ele tem sido uma via fundamental para os imigrantes contestarem deportações pendentes sob a Lei de Inimigos Estrangeiros, uma legislação do século 18 para tempos de guerra que Trump tem recorrido para deportar cidadãos venezuelanos que acusa de serem membros de gangues. O mecanismo também é usado por outros estrangeiros, inclusive estudantes universitários com visto de estudo – para contestar as detenções. ‘Invasão’ O site The Hill explica que a Constituição determina que o habeas corpus não pode ser suspenso “a menos que, em casos de rebelião ou invasão, a segurança pública o exija”. O instrumento de defesa foi suspenso apenas quatro vezes nos EUA: durante a Guerra Civil, em partes da Carolina do Sul invadidas pela Ku Klux Klan, em duas províncias nas Filipinas, em 1905, e no Havaí, após o bombardeio de Pearl Harbor. ** Com AE **

  • Blitz da Sobriedade acontece no Condado de Hampden hoje

    As cidades em amarelo formam o palco da blitz de hoje BOSTON - A Polícia de Massachusetts confirmou que a Blitz da Sobriedade acontece nesta sexta-feira, 9, no Condado de Hampden. A ação de 12 horas para tirar das ruas motoristas embriagados ou sob influência de drogas começa às 18 horas e segue até a manhã seguinte. Segundo as autoridades, as barreiras de fiscalização se locomovem durante a noite e podem acontecer em mais de um ponto simultaneamente. Essa operação especial começou em 2015 para alertar sobre a combinação perigosa entre álcool, drogas e direção. Vale ressaltar, entretanto, que quem for pego cometendo outras infrações, como dirigir sem carteira de motorista, está sujeito a ser preso. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )

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