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- Candidato à prefeitura de Nova York é preso por agentes de imigração
NOVA YORK - O candidato à prefeitura de Nova York, Brad Lander, foi detido pelo ICE por algumas horas nesta terça-feira, 17, após tentar impedir a detenção de um imigrante que saía de uma audiência do tribunal de imigração no sul de Manhattan. O atual controlador da cidade aparece em imagens que viralizaram nas redes sociais sendo algemado pelos agentes federais. “Vocês não têm autoridade para deter um cidadão americano”, disse Lander aos policiais. Alguns deles estão com o rosto coberto por máscaras. “Não estou obstruindo ninguém, estou aqui no corredor e estou solicitando ver uma ordem de detenção”, completou. A esposa de Lander confirmou que ele foi detido no X. “Olá, aqui quem fala é Meg Barnette, esposa do Brad. Ele foi capturado por agentes mascarados e preso pelo ICE enquanto escoltava um imigrante para fora de um tribunal de imigração no Federal Plaza 26 (prédio do governo federal americano em Nova York). Isso ainda está se desenvolvendo e nossa equipe está monitorando a situação de perto”, disse em uma postagem feita no perfil oficial do controlador. O caso foi considerado “profundamente inaceitável” pela procuradora-geral de Nova York Letitia James. “Prender o controlador Lander simplesmente por ter defendido imigrantes e seus direitos civis constitui um terrível abuso de poder”, afirmou em comunicado. Um protesto foi organizado em frente ao prédio em que ele estava detido, até que fosse solto. Após a pressão de apoiadores e membros do Partido Democrata, Lander foi liberado. Brad Lander é o terceiro colocado nas primárias democratas para a prefeitura de Nova York. Ele está atrás do ex-governador Andrew Cuomo e de Zohran Mamdani. Os adversários também condenaram sua detenção. Nas últimas semanas, imigrantes que compareceram a audiências com juízes federais estão sendo detidos por agentes do ICE logo depois dos julgamentos, ao deixarem as salas.
- Justiça barra ato de Trump e transgêneros poderão tirar passaporte nos EUA
WASHINGTON - Uma juíza federal impediu nesta terça-feira que o governo do presidente Donald Trump se recuse a emitir passaportes para norte-americanos transgêneros e não binários que reflitam suas identidades de gênero. A juíza distrital Julia Kobick, em Boston, ampliou uma liminar emitida por ela em abril, que permitiu que apenas seis indivíduos transgêneros e não binários que contestaram a política obtivessem passaportes consistentes com suas identidades de gênero ou com uma designação de sexo "X", enquanto o processo avança. A designação de sexo "X" é usada em documentos oficiais, como passaportes, como uma opção de gênero diferente de "masculino" (M) ou "feminino" (F). Kobick fez isso após concluir que a política adotada pelo Departamento de Estado dos EUA, de acordo com um decreto assinado por Trump, provavelmente discriminava com base no sexo e estava enraizada em um preconceito irracional contra norte-americanos transgêneros, que violava a Quinta Emenda da Constituição. Embora a decisão de Kobick em abril tenha sido limitada em seu escopo, a juíza, nomeada pelo presidente democrata Joe Biden, concordou nesta terça-feira em conceder ao caso o status de ação coletiva e suspender a aplicação da política aplicada a todos os portadores de passaportes norte-americanos transgêneros, não binários e intersexuais. Kobick disse que conceder status de ação coletiva a duas categorias diferentes de portadores de passaporte foi apropriado, dado que as ações da administração afetaram todos eles uniformemente, "ao impedi-los de obter passaportes com um marcador de sexo consistente com sua identidade de gênero". Li Nowlin-Sohl, advogada dos demandantes na União Americana pelas Liberdades Civis, chamou a decisão de "uma vitória crítica contra a discriminação e pela igualdade de justiça perante a lei". O Departamento de Estado não respondeu aos pedidos de comentários. ** Com Reuters **
- Universitária brasileira é presa pelo ICE no Colorado
Caroline estuda enfermagem na Universidade de Utah com bolsa por mérito (Foto: Divulgação) AURORA - Caroline Dias Gonçalves, de 19 anos, enfrenta nesta quarta-feira, 18, uma audiência de fiança para deixar o centro de detenção para imigrantes em Aurora, no Colorado. A estudante de enfermagem é mais uma jovem que migrou com os pais brasileiros ainda criança e levava uma vida dr americana até ser detida pelo ICE. Assim como Caio e Marcelo, em Massachusetts, o sonho de Caroline virou pesadelo quando ela saiu de casa em Lehi, Utah, para visitar amigos no Estado vizinho no dia 5 de junho. Leia também: Juiz libera jovem de 18 anos preso pelo ICE em Milford "Ela foi parada por um policial, que disse que ela estava dirigindo próxima demais a um grande caminhão. Esse policial deixou ela ir embora apenas com um aviso, mas pouco depois ela foi parada novamente por um agente do ICE, que então a deteve", conta Gaby Pacheco, CEO da TheDream.US, organização sem fins lucrativos, através da qual Caroline conseguiu uma bolsa por mérito para estudar na Universidade de Utah. Segundo uma reportagem da KSL TV sobre o caso, a prisão de Caroline deve gerar uma investigação no Colorado, devido à suspeita de colaboração entre a polícia local e o serviço de imigração. "Isso é incomum e beira a ação inconstitucional... Nenhum mandado de prisão foi emitido e o ICE a deteve sem solicitar identificação", disse Jonathan M. Hyman, o advogado de Caroline. "Detenções inconstitucionais estão sujeitas a moções para encerrar os processos e, neste caso, deter uma estudante universitária sem antecedentes criminais e sem mandado não será bem visto", argumentou Hyman. Em um comunicado à KSL, o gabinete do xerife do Colorado afirmou: "Não investigamos o status de residência de acordo com a lei do Colorado... e estamos conduzindo uma revisão administrativa completa para garantir que agimos de acordo com nossas políticas e o estatuto do Colorado". Pedido de asilo A mais nova de quatro irmãos, Caroline vive nos Estados Unidos desde os 7 anos. Segundo a reportagem do The Salt Lake Tribune, a família entrou no país com um visto turista, mas permanceu além do prazo permitido de seis meses. Há três anos, a família entrou com pedido de asilo e ainda aguardava uma decisão. Ao solicitar o asilo, Caroline e seus pais receberam permissões para trabalhar, carteiras de habilitação "limitadas" e números de seguridade social. Não está claro sob que argumentos do processo, mas ao The Salt Lake Tribune um parente de Caroline disse que a família migrou após passar por situações de violência no Brasil, incluindo assaltos e terem sido feitos reféns por criminosos. Procurado, o Itamaraty afirmou que a família de Caroline ainda não havia entrado em contato com o Consulado-Geral do Brasil em Los Angeles, que atende a região onde ocorreu o caso. A pasta, no entanto, disse que buscaria mais informações sobre a situação da jovem, após ser informada sobre o caso pela BBC News Brasil. Não foi possível fazer contato com os pais de Caroline. Eles não estão falando com a imprensa com receio das próximas ações dos agentes federais. A reportagem também pediu informações ao ICE por e-mail. A agência confirmou o recebimento da mensagem, mas não enviou uma resposta aos questionamentos até a publicação desta reportagem. Mobilização Após a detenção da estudante, amigas organizaram uma coleta de doações para ajudar a família a arcar com os custos com o advogado e a possível fiança. Até a noite desta terça-feira, a contribuição passava de US$ 26 mil, acima da meta de US$ 20 mil. A TheDream.US também lançou um comunicado público sobre o caso e realiza uma abaixo-assinado pela liberdade de Caroline, que já conta com mais de 5,140 assinaturas. Prisão e controvérsia Caroline conversava por viva-voz com sua amiga Maddie quando foi parada na estrada por um policial do Colorado. A amiga então pôde ouvir todo o diálogo, quando Caroline foi parada pela primeira vez pelo policial que disse que ela estava dirigindo perto demais de um caminhão. O policial pediu a ela sua identidade e os documentos de seguro do carro, e ela saiu do veículo e ficou esperando por cerca de 40 minutos enquanto ele checava a documentação. Em dado momento, o policial teria perguntado a Caroline de onde ela era, porque ele podia ouvir um sotaque. "Mas ela não tem sotaque algum, ela soa muito, muito americana", observa Megan. Ela disse que era do Utah, mas o policial insistiu, perguntando onde ela nasceu, e Caroline contou então que era do Brasil. Pouco depois, o policial deixou ela ir, apenas com um aviso. As duas continuaram a conversa e Caroline disse que tinha que desligar porque estava sendo parada novamente. Depois disso, o telefone de Caroline foi desligado e sua localização ficou paralisada em meio à rodovia. Após três horas sem notícias da amiga, Megan foi à casa dos pais de Caroline e, enquanto estava lá, a amiga ligou contando que havia sido presa e pedindo desculpas aos pais. A família ficou sem notícias da estudante até o sábado, quando descobriram que ela estava detida no centro de detenção de imigrantes em Aurora. Desde então, ela tem falado por telefone diariamente com a família — que precisa enviar dinheiro para o centro de detenção para ela poder fazer as ligações. "Ela contou que está numa cela com 17 outras pessoas, mas que as pessoas são muito amigáveis. A maioria são mulheres mais velhas, e para ela é um pouco difícil, pois todas falam espanhol e ela não. Apenas algumas pessoas mais jovens falam inglês", conta Megan. "Ela também disse que não gosta da comida, porque eles servem apenas tacos e burritos o dia todo e ela não gosta muito disso." ** Com Agências **
- Trump deixa a cúpula do G7 por crise no Oriente Médio
WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou a cúpula do G7 na noite desta segunda-feira, 16, um dia antes do previsto, devido ao conflito entre Israel e Irã. Mais cedo, o magnata avisou que os moradores do Teerão deveriam sair da cidade imediatamente. Segundo a rede de TV Fox News, Trump pediu que o Conselho de Segurança Nacional se preparasse enquanto retornava. Trump também criticou o Irã por não ter assinado um acordo nuclear com os EUA e definiu o conflito atual como "vergonha" e "desperdício de vidas humanas". Em contrapartida, o texto divulgado pelos líderes do G7 — composto por EUA, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Canadá e Japão — destacou a necessidade de contenção no conflito. “Reafirmamos que Israel tem o direito de se defender”, diz a nota. “Deixamos claro em todos os momentos que o Irã nunca poderá possuir uma arma nuclear.” O grupo também defendeu que a resolução da crise iraniana “leve a uma desescalada mais ampla das hostilidades no Oriente Médio, incluindo um cessar-fogo em Gaza”.
- Governo reverte decisão de Trump e autoriza batidas do ICE em fazendas, hoteis e restaurantes
Fazendeiros reclamam que os seus melhores funcionários estão sendo presos pelo ICE (Foto: Ilustração) WASHINGTON - O Departamento de Segurança Interna (DHS) dos Estados Unidos anulou a orientação do presidente Donald Trump de aliviar as operações do ICE em fazendas, hoteis e restaurantes. Segundo uma matéria do Washington Post de segunda-feira, 16, diretores do ICE informaram aos agentes, inclusive os do departamento de investigação, que as ações nesses locais de trabalho devem continuar. A informação teria sido repassada por telefone, de acordo com duas fontes citadas e não identificadas pelo jornal. Na semana passada, Trump indicou uma mudança de rota ao reconhecer que empresários dos setores agrícola e hoteleiro estão sendo prejudicados com a política anti-imigrante do seu governo ao afastar "bons trabalhadores de longa data". "Esses empregos são quase impossíveis de substituir", escreveu em rede social Thruth Social na quinta-feira, após ouvir relatos de produtores rurais e empresários do setor de lazer e turismo. Um dia depois, o New York Times noticiou que o ICE recebeu, por e-mail interno, uma orientação para suspender grande parte das operações nos setores de agricultura, hotelaria e restaurantes. Leia também: Trump suspende ações do ICE em hotéis e restaurantes, diz jornal A diretriz, assinada por Tatum King, funcionário do ICE, determinava que parte das operações em fazendas, frigoríficos, hotéis e restaurantes fossem suspensas a partir de agora — com exceção de casos envolvendo crimes como tráfico humano, lavagem de dinheiro ou tráfico de drogas. A orientação proibia ainda a prisão de imigrantes em situação irregular, mas sem antecedentes penais. ** Com Agências **
- Empresa de Trump anuncia marca própria de celular e de serviços de telefonia móvel
Empresa anunciou que smartphone vai ser produzido nos Estados Unidos WASHINGTON - A Organização Trump lançou nesta segunda-feira, 16, uma marca própria de serviços de telefonia móvel, a Trump Mobile. O smartphone "Trump Mobile" deverá custar US$ 499 e será fabricado nos Estados Unidos. As centrais de atendimento dos serviços de telefonia também terão unidades no país. A Organização gera os negócios e os investimentos do presidente dos EUA, Donald Trump. Antes de sua posse, a companhia disse que o controle da empresa seria entregue a seus filhos, como no primeiro mandato. Apesar disso, há preocupações sobre conflitos de interesse. A companhia também promete serviços de mensagem de texto ilimitados, de telemedicina e de gps. Apesar de Trump não estar no controle da empresa, há preocupações sobre potenciais conflitos de interesses. Atualmente, a Organização Trump gerencia negócios imobiliários, hotéis de luxo e resorts de golfe. ** Com Reuters **
- Trump suspende ações do ICE em hotéis e restaurantes, diz jornal
Alívio vem após empresários pressionar governo sobre impacto negativo da política anti-imigrante WASHINGTON - Após pedir para as deportações em massa e prisões chegarem a 3 mil por dia, o governo de Donald Trump indicou uma mudança de rota. O ICE recebeu, por email interno, uma orientação para suspender grande parte das operações nos setores de agricultura, hotelaria e restaurantes. A decisão, revelada pelo New York Times , ocorre em meio à pressão de empresários e protestos no país. A diretriz, assinada por Tatum King, funcionário do ICE, determina que parte das operações em fazendas, frigoríficos, hotéis e restaurantes sejam suspensas a partir de agora — com exceção de casos envolvendo crimes como tráfico humano, lavagem de dinheiro ou tráfico de drogas. A orientação proíbe ainda a prisão de imigrantes em situação irregular, mas sem antecedentes penais. A mudança ocorre dias após Trump reconhecer, publicamente, que suas ações e políticas migratórias estavam afetando setores essenciais, ao afastar bons trabalhadores. "Esses empregos são quase impossíveis de substituir", escreveu em rede social, após ouvir relatos de produtores rurais e empresários do setor de lazer e turismo. Leia também: Trump reconhece que hoteleiros e fazendeiros são prejudicados por política anti-imigrante e promete solução Apesar do recuo, a situação ainda é incerta, e a medida não proíbe operações em outros setores, como a de uma fábrica têxtil em Los Angeles que gerou protestos. Nas últimas semanas, o vice-chefe de gabinete da Casa Branca, Stephen Miller, realizou pressões por ao menos 3 mil prisões diárias. As ações envolveram fábricas, comércios e restaurantes em diversas regiões dos EUA. Internamente, a nova orientação causou surpresa. Agentes do ICE ouvidos pelo New York Times disseram que ainda não receberam instruções claras sobre como proceder e avaliam que a medida pode limitar significativamente o número de ações. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )
- Trump reconhece que hoteleiros e fazendeiros são prejudicados por política anti-imigrante e promete solução
Trump não especificou o que pretende fazer para diminuir o impacto da política anti-imigrante sobre os empresários WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu nesta quinta-feira, 12, que a agricultura e a indústria hoteleira do país estão sendos prejudicadas com a política anti-imigratória de seu governo. "Nossos ótimos fazendeiros e hoteleiros têm dito que nossa política agressiva de imigração está capturando trabalhadores muito bons que já estão há longo tempo, quase impossível de substituí-los", escreveu na sua rede social Thruth Social. Ainda que o republicano tenha reconhecido que são "funcionários de longo tempo", ele culpa o antecessor Joe Biden por permitir criminosos a entrar no país nos últimos quatro anos e aplicar para esses trabalhos. "Isso não é bom. Temos que proteger nossos fazendeiros, mas tirar os criminosos dos EUA", afirmou. O presidente termina o post avisando que "mudanças estão chegando", mas não precisa a data e nem dá dicas do que pode ser feito. No mesmo dia, uma organização denunciou a prisão de 35 imigrantes em uma fazenda do Condado de Ventura, na Califórnia. No início da semana, a produtora de carnes Glenn Valley Foods informou que o ICE prendeu 76 funcionários, dos cerca de 140 de seus empregados, em Omaha, no Nebraska. O presidente da empresa, Chad Hartmann, disse que outros trabalhadores não compareceram na quarta-feira "por medo ou trauma, reduzindo a produção para cerca de 20% do normal". É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )
- Governo Trump avalia expandir restrições de viagens a mais 36 países, diz memorando
WASHINGTON – O governo do presidente norte-americano, Donald Trump, está considerando expandir significativamente suas restrições de viagem, potencialmente proibindo a entrada de cidadãos de mais 36 países nos Estados Unidos, segundo um memorando interno do Departamento de Estado dos EUA obtido pela Reuters. Neste mês, o presidente republicano assinou um decreto que proíbe a entrada de cidadãos de 12 países nos EUA, alegando que a medida é necessária para proteger o país de “terroristas estrangeiros” e outras ameaças à segurança nacional. Em um telegrama diplomático interno assinado pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, o Departamento de Estado delineou uma dúzia de preocupações sobre os países em avaliação e solicitou ações corretivas. “O Departamento identificou 36 países de preocupação que podem ser recomendadas suspensão total ou parcial de entrada, caso não cumpram os critérios e requisitos estabelecidos dentro de 60 dias”, dizia a comunicação enviada no fim de semana. O telegrama foi divulgado inicialmente pelo Washington Post. Entre as preocupações levantadas pelo Departamento de Estado estavam a falta de um governo competente ou cooperativo em alguns dos países mencionados para emitir documentos de identidade confiáveis, segundo o documento. Outra preocupação era a “segurança questionável” dos passaportes desses países. Os países que poderão sofrer proibição total ou parcial se não resolverem tais questões nos próximos 60 dias são: Angola, Antígua e Barbuda, Benin, Butão, Burkina Faso, Cabo Verde, Camboja, Camarões, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Djibuti, Dominica, Etiópia, Egito, Gabão, Gâmbia, Gana, Quirguistão, Libéria, Malaui, Mauritânia, Níger, Nigéria, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, São Tomé e Príncipe, Senegal, Sudão do Sul, Síria, Tanzânia, Tonga, Tuvalu, Uganda, Vanuatu, Zâmbia e Zimbábue. Essa seria uma expansão significativa da proibição que entrou em vigor este mês. Os países afetados foram Afeganistão, Myanmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. A entrada de pessoas de outros sete países — Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela — também foi parcialmente restrita. ** Reuters **
- Trump ordena novas operações do ICE em Los Angeles, Chicago e Nova York
WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou neste domingo, 15, a intensificação das operações contra migrantes em várias cidades governadas por democratas, entre elas Los Angeles, Chicago e Nova York, numa tentativa de realizar "o maior programa de deportação em massa da história". "Precisamos ampliar os esforços para deter e deportar estrangeiros ilegais nas maiores cidades dos Estados Unidos, como Los Angeles, Chicago e Nova York, onde vivem milhões e milhões de estrangeiros ilegais", escreveu Trump em sua rede Truth Social. "Essas e outras cidades similares são o núcleo do centro do poder democrata." Os três locais são considerados cidades-santuário. Embora não haja uma definição legal para o termo, ele se aplica a cidades onde as autoridades limitam a cooperação com o ICEs eja ao restringir o compartilhamento de informações sobre imigrantes em situação irregular, seja ao recusar pedidos feitos por autoridades federais para manter essas pessoas detidas. O anúncio do republicano acontece em um momento de protestos nos Estados Unidos contra medidas anti-imigração, que teve como centro Los Angeles. A cidade da Califórnia viu manifestações ganharem corpo no último dia 6, depois de agentes do ICE realizarem operações em vários locais como parte dos esforços do governo para prender migrantes. O órgão tem feito ações em bairros mais pobres e lojas de artigos de construção, onde imigrantes sem em situação irregular oferecem seus serviços. Leia também: Trump suspende ações do ICE em fazendas, hotéis e restaurantes Trump mandou 2 mil soldados da Guarda Nacional no domingo passado (8) para conter os protestos, que ganharam escala. Um batalhão de 700 fuzileiros navais também foi enviado, marcando um uso raro de forças militares para apoiar operações policiais civis dentro do país. O governador da Califórnia e outros críticos de Trump classificaram de autoritária a decisão. As tropas montaram guarda em uma unidade de detenção federal no centro de Los Angeles, onde muitos dos protestos ocorreram em solidariedade aos imigrantes detidos. Os atos até agora têm sido majoritariamente pacíficos, pontuados por incidentes de violência, e restritos a alguns quarteirões da cidade. ** Com AFP **
- Polícia prende suspeito de matar deputada nos EUA
Vance Boelter, suspeito de matar uma deputada estadual democrata de Minnesota, no momento da prisão WASHINGTON - A polícia de Minnesota prendeu o suspeito do assassinato da deputada estadual, Melissa Hortman, e de seu marido, Mark, informaram os meios de comunicação americanos no final deste domingo, 15, encerrando uma perseguição de quase dois dias. Vance Luther Boelter, 57, foi capturado em uma área rural onde um contingente de agentes locais, estaduais e federais fez buscas durante todo o dia. Os parlamentares democratas foram baleados na madrugada de sábado (14) pelo atirador, que se passou por policial. Ele fugiu a pé após trocar tiros com a polícia. Leia mais: Deputada estadual democrata e marido são mortos por atirador vestido de policial em Minnesota Ao New York Times, um funcionário do governo de Minnesota disse ter razões para acreditar que o homem que atirou nos políticos planejava atacar os protestos contra Donald Trump programados para acontecer no local neste sábado. O governador de Minnesota, Tim Walz, que foi candidato à vice-presidente ao lado de Kamala Harris, classificou Boelter como um "assassinato politicamente motivado". Um homem que dividia uma casa em Minneapolis com Boelter há mais de um ano disse que recebeu uma mensagem perturbadora dele por volta de 6h no sábado (14). "Ele disse que talvez estivesse morto em breve", afirmou. Antes de matar Hortman e o marido, o suspeito já havia baleado e ferido outro parlamentar democrata, o senador estadual John Hoffman, e sua esposa, Yvette, em uma residência localizada a poucos quilômetros de distância. Ambos foram internados e passaram por cirurgia. O suspeito deixou um veículo estacionado em frente à casa de Hortman, no subúrbio de Minneapolis. O carro parecia uma viatura policial, com luzes piscando, e continha um "manifesto" e uma lista de alvos, com nomes de outros políticos e instituições, segundo autoridades. Boelter tem ligações com igrejas evangélicas e se apresentava como especialista em segurança com experiência na Faixa de Gaza e na África, de acordo com publicações online e registros públicos analisados pela Reuters. ** Com Agências **
- Deputada estadual democrata e marido são mortos por atirador vestido de policial em Minnesota
Deputada Melissa Hortman foi baleada em casa em ataque direcionado a parlamentares locais NOVA YORK - Dois parlamentares democratas de Minnesota, a deputada Melissa Hortman, ex-presidente da Câmara estadual, e seu marido, Mark, foram assassinados na madrugada deste sábado, 14, por um atirador que se passou por policial. A informação foi dada pelo governador Tim Walz, também democrata. Em outro atentado o senador estadual John Hoffman e sua esposa foram feridos e passaram por cirurgia. Candidato a vice de Kamala Harris na campanha presidencial do ano passado, Walz disse que o assassinato aparenta ter motivações políticas. Ele afirmou que uma "tragédia indizível aconteceu em Minnesota" e que perdeu "uma grande amiga". Ao New York Times um funcionário do governo de Minnesota disse ter razões para acreditar que o homem que atirou nos políticos planejava atacar os protestos contra Donald Trump programados para acontecer no local neste sábado. A polícia estadual orientou manifestantes que pretendem participar dos atos, batizados de No Kings (Sem Reis), a não sair às ruas. De acordo com o governador, o senador Hoffman e sua esposa, Yvette, foram baleados diversas vezes. Ele disse ainda que ambos já passaram por cirurgia e que está "cautelosamente otimista" quanto à sobrevivência após a tentativa de assassinato. A polícia procura o suspeito que estava vestido com uniforme policial e dirigia o que parecia ser uma viatura equipada com sirenes quando foi avistado por agentes. Os parlamentares foram baleados em suas residências. A polícia foi inicialmente à casa de Hoffman após uma ligação relatando um tiroteio por volta das 2h. Outra ligação foi recebida às 3h35 sobre a residência de Hortman, onde os policiais encontraram o suspeito vestido como um agente da lei. Os policiais chegaram a trocar tiros com o agrressor na residência de Hortman, mas ele conseguiu fugir. Os investigadores desconfiam que o atirador é Vance Boelter, 57. De acordo com a CBS, ele teria mais de 50 possíveis alvos em seu veículo, inclusive autoridades de Minnesota e de outros estados, além de ativistas pelo direito ao aborto. Em um comunicado divulgado nas redes sociais pela assessoria de imprensa da Casa Branca, o presidente Donald Trump disse que foi informado sobre "o terrível tiroteio que ocorreu em Minnesota", que "aparenta ser um ataque direcionado contra parlamentares estaduais". Da Redação com agências internacionais