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  • Governo Trump desiste de abolir Agência Federal de Gerenciamento de Emergências

    Fema estava na lista de cortes para conter gastos do governo federal WASHINGTON - O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desistiu de abolir a Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (Fema, na sigla em inglês), informou o Washington Post nesta sexta-feira, 11, antes da visita do presidente ao Texas, atingido pelas enchentes. Nenhuma ação oficial estava sendo tomada para acabar com a Fema, e as mudanças na agência provavelmente se resumiriam a um "rebranding" que enfatizaria os papéis dos líderes estaduais na resposta a desastres, informou o Washington Post, citando um alto funcionário da Casa Branca. A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Trump, que já havia pedido o fechamento da Fema, visitará o Texas nesta sexta-feira, depois que inundações varreram partes do Texas Hill Country e mataram pelo menos 120 pessoas, com mais de 160 desaparecidas. Trump sempre disse que queria que os Estados fossem os principais responsáveis pela resposta a desastres. No entanto, quando perguntado por um repórter no domingo se ele ainda planejava eliminar a Fema após as enchentes no Texas, Trump respondeu que esse era um assunto sobre o qual "podemos falar mais tarde". "O presidente entregou imediatamente os dólares, o Texas já tem esse dinheiro em suas mãos e o governador (Greg) Abbott é o principal tomador de decisões no que diz respeito às enchentes no Texas", disse o funcionário da Casa Branca ao Washington Post. "É de se esperar que essa estrutura, que vem ocorrendo discretamente, continue", acrescentou o funcionário, de acordo com o jornal. Trump assinou uma declaração de desastre para o Texas no domingo para liberar ajuda federal para as pessoas afetadas. As enchentes no Texas, o primeiro grande desastre mortal desde que Trump assumiu o cargo em janeiro, prometendo destruir ou abolir a Fema, foram um lembrete claro do quanto os Estados dependem da agência durante uma crise. ** Com Reuters **

  • Juiz bloqueia decreto de Trump que limita cidadania por nascimento após decisão da Suprema Corte

    Decisão de juiz de Nova Hampshire expande proteção para bebês em todo os EUA CONCORD - Um juiz federal de Nova Hampshire impediu novamente nesta quinta-feira, 10, que o governo Donald Trump aplique o decreto que limita a cidadania por nascença nos Estados Unidos, depois que a Suprema Corte restringiu a capacidade dos juízes de bloquear as ordens executivas por meio de liminares em âmbito nacional. O juiz Joseph Laplante, do distrito de Concord, tomou a decisão depois que os defensores dos direitos dos imigrantes pediram para que ele concedesse o status de ação coletiva - que qualifica o caso como uma excessão à decisão da Suprema Corte - um processo judicial que eles impetraram para representar todos os bebês cujo status de cidadania seria ameaçado pela implementação da diretiva de Trump. Leia mais: Suprema Corte limita ação de tribunais contra decreto que barra cidadania a filhos de imigrantes A questão de emitir ou não uma liminar "não foi uma decisão difícil", disse Laplante, observando que as crianças poderiam ser privadas da cidadania norte-americana se o decreto de Trump entrasse em vigor no fim do mês. Entretanto, o juiz para deixou sua decisão em suspenso por sete dias paa permitir que o governo Trump recorresse e emitiria uma decisão por escrito até o final do dia. A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. De acordo com a decisão da Suprema Corte, o decreto de Trump deveria entrar em vigor em 27 de julho. Suprema Corte A decisão da Suprema Corte de 27 e junho não abordou os méritos legais do decreto de Trump, que o presidente republicano emitiu como parte de sua agenda de imigração de linha dura em seu primeiro dia no cargo, em janeiro. Mas o veredito por 6 votos a 3, impulsionada por sua maioria conservadora, que reduziu três liminares nacionais emitidas por juízes em contestações separadas à diretiva de Trump. A ação foi movida em nome de cidadãos não norte-americanos que vivem nos Estados Unidos e cujos bebês podem ser afetados. Por outro lado , permite que juízes continuem a bloquear as políticas de Trump em âmbito nacional em ações coletivas. ** Com Reuters **

  • Trump ameaça tarifa de 35% ao Canadá

    WASHINGTON - O presidente americano, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (10) uma alíquota tarifária de 35% sobre o Canadá, seguindo a linha de outras cartas já enviadas de que o país vizinho mantêm relações comerciais “desiguais” com os EUA. As novas tarifas entram em vigor em 1º de agosto. No documento publicado na Truth Social, o presidente pontua que já impôs tarifas à Ottawa para lidar com a crise do fentanil, causada, em parte, “pelo fracasso do Canadá em impedir a entrada de drogas em nosso país” e que a nação vizinha, em vez de trabalhar com os EUA, retaliou com suas próprias tarifas. O mandatário ainda afirmou que não haverá a taxação se o Canadá ou as empresas do país decidirem construir ou fabricar produtos nos EUA. “De fato, faremos todo o possível para obter aprovações de forma rápida, profissional e rotineira – em outras palavras, em questão de semanas”, acrescentou. O Canadá é o 23º país a receber carta sobre tarifas desde a segunda-feira. Ontem, o republicano anunciou as alíquotas de importação para Sri Lanka, Argélia, Filipinas, Líbia, Iraque, Moldávia, Brunei e Brasil. ** Com AE **

  • Suprema Corte dos EUA mantém proibição de criminalizar imigrante ilegal na Flórida

    Lei anti-imigrante foi sancionada por DeSantis em fevereiro TALLAHASSEE – A Suprema Corte dos Estados Unidos manteve, nesta quarta-feira, 9 , a suspensão da lei que criminaliza a entrada de imigrantes sem documentação na Flórida ao reafirmar o entendimento de que Estados não podem legislar sobre imigração de maneira autônoma. A decisão impede que o governo do republicano de Ron DeSantis prenda e processe migrantes com base na legislação estadual enquanto o caso segue em análise nas instâncias inferiores. Segundo a SB 4-C sancionada em fevereiro, um estrangeiro de 18 anos ou mais que intencionalmente entre ou tente entrar na Flórida após chegar nos EUA, sem passar pela avaliação e inspeção das autoridades imigratórias, comete uma contravenção de primeiro grau". Leia mais: Juíza suspende lei que criminaliza imigrante na Flórida A pena mínima prevista para esse tipo de crime, de acordo com a lei aprovada, é de nove meses de prisão. A reincidência da violação aumenta o tempo de encarceiramento para um ano. Em abril, a juíza Kathleen William, da Corte federal de Miami, disse que o Estado não pode processar os estrangeiros ao alegar que o ato viola a Constituição dos EUA já que as questões imigratórias devem ser tratadas pelo governo federal. Para retomar o poder da ação anti-imigrante, o procurador-geral da Flórida, James Uthmeier recorreu à Suprema Corte no dia 17 de junho, pedindo que a ordem judicial fosse derrubada. Os magistrados, entretanto, rejeitaram o pedido emergencial ao desconhecer a autonomia dos Estados em relação às leis imigratórias. “Essa decisão reafirma um princípio fundamental com mais de 150 anos: estados não podem regular a imigração”, declarou Cody Wofsy, diretor-adjunto do Projeto de Direitos dos Imigrantes da ACLU (União Americana pelas Liberdades Civis), uma das entidades que entrou na Justiça contra a legislação. ** Com Agências **

  • Trump anuncia nova tarifa de 50% sobre Brasil em resposta à 'perseguição' a Bolsonaro

    Trump usou o processo contra Bolsonaro no STF para justificar tarifaço contra produtos brasileiros WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou uma carta ao presidente do Brasil, Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira, 9, anunciando que as exportações brasileiras sofrerão uma taxação adicional de 50% a partir do dia 1º de agosto, a maior em relação a todos os outros países. Em tom duro, a carta diz que a decisão é uma resposta à perseguição que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estaria sofrendo no Brasil, devido ao processo criminal que enfrenta no Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de liderar uma tentativa de golpe de Estado. A carta de Trump diz ainda que decidiu subir a tarifa devido a decisões do STF com "centenas de ordens de censura secretas e ilegais para plataformas de mídias sociais dos EUA, ameaçando-as com milhões de dólares em multas e expulsão do mercado brasileiro de mídias sociais". O trecho faz referências a decisões lideradas pelo ministro Alexandre de Moraes, que determinou a retirada do ar de postagens e contas com conteúdos considerados antidemocráticos. O ministro também chegou a suspender a atuação da plataforma X, após a empresa se recusar a cumprir suas decisões por um período. "A maneira como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma desgraça internacional. Este Julgamento não deveria estar acontecendo. É uma caça às bruxas que deve terminar imediatamente", afirma a carta. "Devido, em parte, aos ataques insidiosos do Brasil às eleições livres e aos direitos fundamentais de liberdade de Expressão dos americanos [...], a partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos do Brasil uma Tarifa de 50% sobre todos e quaisquer produtos brasileiros enviados aos Estados Unidos", continua o documento. Além disso, Trump também justifica o aumento de tarifa argumentando que o Brasil adota barreiras comerciais (tarifárias e não tarifárias) elevadas contra os EUA, o que estaria desequilibrando o comércio entre os dois países. O governo brasileiro refuta essa argumentação, já que a balança comercial tem sido favorável aos Estados Unidos. O lado americano acumulou saldo positivo de US$ 43 bilhões nos últimos dez anos, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Trump ainda determinou a abertura de uma investigação contra o Brasil. "Além disso, devido aos contínuos ataques do Brasil às atividades de comércio digital das empresas americanas, bem como outras práticas comerciais injustas, estou orientando o representante de comércio dos Estados Unidos, Jamieson Greer, a iniciar imediatamente uma investigação da Seção 301 sobre o Brasil". A Seção 301 é um dispositivo da Lei de Comércio americana que permite o país investigar supostas práticas desleais de outras nações para aplicar retaliações. Após uma primeira tarifa de 10% ser adotada contra o Brasil em abril, momento em que a atuação do STF não foi citada como justificativa, o governo Lula disse que tentaria negociar a reversão da medida, sem descartar uma retaliação no futuro. Na carta, Trump ameaça elevar ainda mais a tarifa sobre produtos brasileiros, se o país responder como uma tributação maior sobre importações americanas. "Se por qualquer motivo você decidir aumentar suas tarifas, então qualquer que seja o número que você escolher para aumentá-las, ele será adicionado aos 50% que cobramos", diz a carta a Lula. Os EUA são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China. No último ano, o saldo da balança comercial entre Brasil e EUA ficou positivo para os americanos em cerca de US$ 300 milhões, com o país de Trump comprando US$ 40,4 bilhões em produtos do Brasil (12% das exportações brasileiras) e vendendo US$ 40,7 bilhões para cá (15,5% das importações do Brasil). Os principais produtos exportados para os EUA são óleos brutos e combustíveis de petróleo, produtos de ferro e aço, aeronaves, café e celulose, diz o relatório do banco. Já os mais importados pelo Brasil são motores e máquinas não elétricos, óleos combustíveis e brutos de petróleo, aeronaves e gás natural. Reação Lula convocou uma reunião de emergência com ministros após o anúncio de Trump e no início da noite desta quarta, o presidente brasileiro se manifestou dizendo que o Brasil é um país soberano com instituições independentes e "que não aceitará ser tutelado por ninguém". "O processo judicial contra aqueles que planejaram o golpe de estado é de competência apenas da Justiça Brasileira e, portanto, não está sujeito a nenhum tipo de ingerência ou ameaça que fira a independência das instituições nacionais", disse Lula nas redes sociais. O presidente brasileiro também afirmou ser falsa a informação sobre o alegado déficit norte-americano na relação comercial entre Brasil e Estados Unidos e cita superávit de 410 bilhões de dólares dos EUA ao longo dos últimos 15 anos. Lula afirmou ainda que qualquer medida de elevação de tarifas de forma unilateral será respondida de acordo com a Lei de Reciprocidade Econômica. 'Brasil não tem sido bom para nós' Mais cedo nesta quarta, Trump já havia afirmado que adotaria novas tarifas contra diferentes países, citando o Brasil diretamente. "O Brasil, por exemplo, não tem sido bom para nós, nada bom. Vamos divulgar um número do Brasil, acho que ainda esta tarde ou amanhã de manhã", afirmou, durante evento com líderes da África Ocidental na Casa Branca. Na terça, Trump também já havia ameaçado tarifar países do Brics, bloco integrado pelo Brasil, em 10% "muito em breve". A ameaça veio logo após a cúpula do grupo no Rio de Janeiro, liderada por Lula. A declaração final da cúpula fez críticas a ações da gestão Trump, sem citar diretamente os EUA e seu presidente. Em abril, a gestão Trump anunciou um tarifaço, elevando a tributação sobre importações vindas de diversos países, mas depois adiou a entrada em vigor de muitas delas. No caso brasileiro, foi imposta uma taxa extra de 10% para os produtos vendidos aos EUA, que entrou em vigor em 2 de abril. A taxa foi considerada positiva para o país, já que, dentre as alíquotas extras aplicadas, esse foi o patamar mais baixo. Ainda assim, o governo brasileiro tinha esperança de reverter esse aumento por meio de negociações. Já muitos países que receberam taxas mais altas em abril tiveram a aplicação das novas alíquotas suspensa por 90 dias, prazo que expiraria em 9 de julho. No entanto, os EUA só chegaram a acordos no período com dois países: Reino Unido e Vietnã. Por isso, a Casa Branca começou a enviar, na segunda-feira, 7, cartas para países avisando da retomada da alta das tarifas, mas adiando o aumento para dia 1º de agosto. ** Com BBC **

  • Imprensa internacional repercute nova tarifa de Trump ao Brasil

    NOVA YORK - A imprensa internacional repercutiu nesta quarta-feira, 9, a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em taxar em 50% os produtos importados do Brasil. A nova tarifa entra em vigor em 1º de agosto e representa um aumento significativo em relação à taxa de 10% anunciada em 2 de abril. Entre os principais produtos brasileiros exportados aos EUA estão petróleo, suco de laranja, café, ferro e aço. A medida foi anunciada em uma carta dura, que diz que a decisão é uma resposta à perseguição que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estaria sofrendo no Brasil. O texto menciona o processo criminal que Bolsonaro enfrenta no Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de liderar uma tentativa de golpe de Estado. O jornal The Washington Post afirmou que o gesto expõe como questões pessoais, e não apenas econômicas, norteiam o uso de tarifas comerciais por Trump. "A medida evidencia como relações pessoais e alinhamentos políticos seguem pesando mais que fundamentos econômicos nas decisões de Trump. Embora o presidente dos EUA afirme que suas tarifas são motivadas por desequilíbrios comerciais, o caso do Brasil contradiz essa lógica", diz reportagem. O que esperar após Trump anunciar nova tarifa de 50% sobre Brasil em resposta à 'perseguição' a O texto lembra que, inicialmente, Trump justificou as tarifas amplas como uma resposta a um "estado de emergência econômica". "Mas essa justificativa perde força quando a medida é claramente atrelada ao julgamento de Bolsonaro", continua. O The New York Times afirmou que a tensão comercial entre EUA e Brasil explodiu com os novos atos e que os países parecem ter iniciado uma guerra comercial repentina. Para o jornal, o conflito, que escalou rapidamente, tem potencial para gerar "consequências econômicas e políticas significativas, sobretudo para o Brasil". "Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do país, atrás apenas da China. E Trump parece condicionar o fim das tarifas à suspensão do processo contra Bolsonaro", diz o jornal. O texto também ressalta a tentativa de Trump de usar tarifas como forma de interferir em um julgamento criminal em outro país e afirma que medida mostra como ele trata tarifas como "um instrumento universal de coerção — com alto potencial destrutivo para a economia". Ambos os jornais afirmaram que é falsa a informação de que os Estados Unidos têm um déficit comercial com o Brasil, como Trump afirmou em carta. Já o jornal britânico The Guardian chamou a mensagem de Trump de "exaltada" e notou que o texto a Lula foi "marcadamente diferente" de outras cartas tarifárias que o presidente americano costuma enviar. O jornal também comparou os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 em Brasília ao ataque ao Capitólio dos EUA, em 2021. "Considerando que Trump ainda sustenta que estava dentro de seus direitos ao tentar permanecer no cargo após perder a reeleição em 2020, e que seus esforços culminaram numa invasão do Capitólio por seus apoiadores em 6 de janeiro de 2021, não é difícil entender por que ele parece tão empenhado em defender a ideia de que Bolsonaro não fez nada de errado." Na América Latina, o jornal argentino El Clarín chamou o anúncio de "medida drástica" e afirma que abre uma guerra comercial entre os dois maiores países do continente, governados atualmente por líderes de espectros políticos opostos. "Trump misturou motivações políticas e econômicas ao justificar o aumento da tarifa, que supera em muito a média de 10% aplicada a outros países latino-americanos", afirmou o jornal. ** Com BBC **

  • Trump anuncia nova rodada de tarifas para seis países

    WASHINGTON - Em meio a longas negociações com importantes parceiros comerciais, como União Europeia e Índia, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou nesta quarta-feira, 9, uma nova rodada de cartas estabelecendo tarifas contra importações de seis países. As tarifas estão programadas para entrar em vigor em agosto sobre produtos importados de parceiros que não chegarem a acordos com os EUA. Até o momento, o republicano já anunciou taxas contra 20 países, incluindo Japão, Coreia do Sul e África do Sul. Presidente inflexível: Trump diz que não vai adiar o prazo para que tarifas de importação entrem em vigor Novas taxas: Trump ameaça tarifa de 50% sobre importações de cobre, mas sinaliza alívio para farmacêuticos Trump afirmou que aplicará uma tarifa de 30% sobre produtos da Argélia, Líbia e Iraque, com tarifas de 25% para produtos de Brunei e Moldávia, e uma taxa de 20% sobre bens das Filipinas. As tarifas estão em grande parte alinhadas com as que Trump havia anunciado inicialmente em abril — embora as tarifas sobre o Iraque tenham sido reduzidas de 39%, enquanto as das Filipinas aumentaram em relação aos 17% anteriores. Com as novas cartas, confira todos os países os quais já tiveram tarifas unilaterais anunciadas por Trump: Japão: 25% Coreia do Sul: 25% África do Sul: 30% Tailândia: 36% Filipinas: 20% Malásia: 25% Indonésia: 32% Iraque: 30% Camboja: 36% Bangladesh: 35% Cazaquistão: 25% Moldávia: 25% Tunísia: 25% Sérvia: 35% Argélia: 30% Líbia: 30% Laos: 40% Brunei: 25% Myammar: 40% Bósnia-Herzegovina: 30% Em contrapartida, o presidente americano já anunciou acordos com o Reino Unido e Vietnã. Trump começou a notificar os parceiros comerciais sobre as novas taxas na segunda-feira, antes do prazo final desta semana para que os países concluam as negociações com seu governo. Os primeiros países a receberem as cartas foram Coreia do Sul e Japão, com alíquota de 25% para ambos. O republicano publicou nas redes sociais que planejava divulgar "no mínimo 7" cartas na manhã desta quarta-feira, com tarifas adicionais a serem publicadas à tarde. No fim, apenas seis países foram mencionados em uma leva inicial de publicações na sua plataforma Truth Social. A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre a discrepância. Dos seis países citados por Trump até agora na quarta-feira, apenas as Filipinas — que exportaram cerca de US$ 14,1 bilhões em produtos para os EUA no ano passado — figuram entre os 50 principais parceiros comerciais da América. Entre os produtos que normalmente são vendidos nos mercados americanos estão eletrônicos, autopeças e têxteis. As importações dos outros cinco países somaram, juntas, menos de US$ 12 bilhões no ano passado, sendo o Iraque — exportador de petróleo bruto — responsável por mais da metade desse total. Até agora, os últimos alertas causaram pouco impacto nos mercados, com os investidores concentrados na extensão do prazo geral de Trump para as chamadas tarifas recíprocas até 1º de agosto. Na prática, isso deu aos parceiros comerciais mais tempo para negociações e inicialmente gerou ceticismo em Wall Street sobre se ele realmente implementaria os impostos sobre importação. Trump aumentou essa incerteza no início da semana ao afirmar que “não estava 100% decidido” quanto à nova data-limite para as negociações. Desde então, tem buscado sinalizar a investidores e parceiros comerciais que pretende cumprir as ameaças tarifárias, prometendo na terça-feira que “todo o dinheiro será devido e cobrado a partir de 1º DE AGOSTO DE 2025 — Nenhuma extensão será concedida” para as tarifas específicas por país. ** Com Bloomberg **

  • Socorristas fazem buscas por desaparecidos em região do Texas atingida por enchentes

    HOUSTON - As equipes de busca continuavam a vasculhar os montes de escombros em Hill Country, no Texas, nesta quarta-feira, enquanto as esperanças de encontrar mais sobreviventes diminuíam, cinco dias após as enchentes terem devastado a região, matando pelo menos 119 pessoas, incluindo muitas crianças. Até a noite de terça-feira, havia mais de 170 pessoas ainda desaparecidas, de acordo com os números fornecidos pelo governador do Texas, Greg Abbott. Os socorristas não encontraram ninguém vivo desde sexta-feira. A maioria das mortes e pessoas desaparecidas era do condado de Kerr. A sede do condado, Kerrville, foi devastada quando chuvas torrenciais atingiram a região na madrugada de sexta-feira, 4 de julho, com mais de 30 centímetros de chuva em menos de uma hora e fazendo o rio Guadalupe subir a uma altura de quase 9 metros. O número de mortos no condado de Kerr era de 95 até a manhã de quarta-feira, disse o xerife Larry Leitha aos repórteres em uma coletiva, incluindo três dezenas de crianças. Esse número inclui pelo menos 27 campistas e monitoras do Camp Mystic, um retiro de verão para meninas cristãs às margens do Guadalupe. As autoridades alertaram que o número de mortos provavelmente continuará aumentando à medida que as enchentes recuam. Em outro lugar, na terça-feira, três pessoas morreram no Novo México, duas delas crianças, quando uma enchente repentina varreu o vilarejo de Ruidoso nas montanhas, cerca de 217 km a sudeste de Albuquerque, a maior cidade do Estado. Cientistas afirmam que a mudança climática tornou os eventos extremos de enchentes mais frequentes e prejudiciais ao criar padrões climáticos mais quentes e úmidos. ** Com Reuters **

  • EUA suspendem política de retirada de sapatos em aeroportos

    WASHINGTON - A Administração de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos (TSA) não exigirá mais que os viajantes tirem os sapatos durante as verificações de segurança nos aeroportos do país, anunciou a secretária do Departamento de Segurança Interna, Kristi Noem, nesta terça-feira, 8, encerrando uma política impopular. "A chave da nossa abordagem é a segurança em camadas. Os passageiros continuarão passando por várias etapas de triagem. Eles também passarão pela verificação de identidade. E, de fato, a TSA obteve recentemente um sucesso fantástico com a implementação do Real ID", disse Noem. A norma de passar pela verificação de segurança descalço foi implementada para a verificação de explosivos em 2006. A regra foi implementada quase cinco anos após os ataques de 11 de setembro, quando Richard Reid, conhecido como o "bombista do sapato", usou fósforos na tentativa de detonar dispositivos explosivos escondidos em seus sapatos em um voo de Paris para Miami. "Com esta política, prevemos que os americanos, os viajantes e aqueles que chegam ao nosso país ficarão muito animados por não precisarem mais tirar os sapatos", disse Noem. ** Com Reuters **

  • Suprema Corte dos EUA permite que Trump retome demissões em massa

    WASHINGTON - A Suprema Corte dos Estados Unidos abriu caminho nesta terça-feira, 8, para que a Casa Branca retome os cortes em massa de empregos e a reestruturação de agências, elementos de sua campanha para reduzir e reformular o governo federal. Os juízes revogaram a ordem de 22 de maio que havia bloqueado demissões em larga escala. A ação, chamada de "redução de força", pode afetar milhares de empregos, enquanto as contestações correm em paralelo. Em fevereiro, o presidente Donald Trump anunciou uma "transformação crítica da burocracia federal" em uma ordem executiva orientando as agências a se prepararem para uma reforma governamental. O planejamento do republicano visa reduzir significativamente a força de trabalho federal e eliminar escritórios e programas contestados pelo governo. Diversos departamentos estão na mira como Agricultura, Educação, Comércio, Saúde e Serviços Humanos, Estado, Tesouro e mais de uma dúzia de outras agências dos EUA. Na decisão de maio, a juíza distrital Susan Illston escreveu que Trump excedeu sua autoridade ao ordenar a redução, ficando do lado de um grupo de sindicatos, organizações sem fins lucrativos e governos locais que desafiaram a administração. A decisão de Illston foi a mais ampla do gênero contra a reforma governamental buscada por Trump e pelo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), um ator fundamental na iniciativa do presidente republicano de cortar a força de trabalho federal. Anteriormente liderado pelo bilionário Elon Musk, o DOGE buscou eliminar empregos federais, reduzir e remodelar o governo dos EUA e erradicar o que considera "gastos desnecessários". Musk encerrou formalmente seu mandato no governo em 30 de maio e, posteriormente, teve uma desavença pública com Trump. Nova decisão suspende ordem de Illston O Tribunal de Apelações do 9º Circuito dos EUA, sediado em São Francisco, negou, em uma decisão em 30 de maio, o pedido do governo para suspender a decisão da juiza. A Justiça considerou que a administração não demonstrou que sofreria um dano irreparável se a ordem da juíza permanecesse em vigor. No entanto, a decisão do 9º Circuito motivou o pedido de emergência do Departamento de Justiça à Suprema Corte em 2 de junho para suspender a ordem de Illston, o que foi concedido nesta terça-feira (8). Os autores da ação haviam pedido a Suprema Corte para negar o pedido do Departamento de Justiça. Permitir que o governo Trump avance com sua "reorganização vertiginosa", escreveram, significaria que "programas, escritórios e funções em todo o governo federal seriam extintos, agências seriam radicalmente reduzidas em relação ao que o Congresso autorizou, serviços governamentais essenciais seriam perdidos e centenas de milhares de funcionários federais perderiam seus empregos". Posicionamento da Suprema Corte Nos últimos meses, a Suprema Corte ficou do lado de Trump em alguns casos importantes que foram julgados em caráter emergencial desde que ele retornou ao cargo em janeiro. Esse posicionamento abriu caminho para que o governo Trump retomasse a deportação de migrantes para outros países. Em dois casos, permitiu que o governo encerrasse o status legal temporário anteriormente concedido por motivos humanitários a centenas de milhares de estrangeiros. A Corte também permitiu que Trump implementasse uma proibição de pessoas transgênero nas forças armadas dos EUA, bloqueou uma ordem judicial para que o governo recontratasse milhares de funcionários demitidos e apoiou duas vezes seu Departamento de Eficiência Governamental. ** Com Reuters **

  • Número de mortes por enchentes no Texas passa de 100

    HOUSTON - O número de mortos em decorrência das enchentes no Texas ultrapassou a marca de 100, enquanto as equipes de resgate trabalham pelo 4º dia seguido para socorrer vítimas e encontrar desaparecidos. Segundo balanço divulgado pelas autoridades locais nesta terça-feira, 8,  as inundações, que começaram na sexta passada e já afetaram seis condados do Texas, deixaram ao menos 109 mortos até o momento. No condado de Kerr, o mais atingido, as autoridades locais contabilizaram 87 mortes, sendo 57 adultos e 30 crianças. Somente no Camp Mystic, acampamento de verão só para meninas no centro da tragédia, foram registradas 27 vítimas, incluindo adolescentes e instrutores.  Outros condados relataram vítimas, incluindo sete mortes no Condado de Travis, seis em Kendall, quatro em Burnet, duas em Williamson e uma em Tom Green. O número de vítimas ainda deve aumentar, tendo em vista que os socorristas continuam buscando por cerca de 41 desaparecidos, de acordo com o governador do Texas, Greg Abbott. A lista inclui 10 meninas e uma monitora do camping. De acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia americano (NWS, na sigla em inglês), as enchentes foram causadas pelo transbordamento do Rio Guadalupe, que cruza diversos condados do Texas. Na ocasião, o nível de água do rio subiu cerca de 9 metros em cerca de duas horas após uma intensa chuva. Esta é considerada uma das tragédias mais mortais do estado norte-americano nos últimos 100 anos. Apesar dos esforços em meio à previsão de mais chuva, crescem as controvérsias e os questionamentos sobre os supostos atrasos nos alertas, a falta de evacuações e os cortes no serviço meteorológico solicitados pelo então chefe do Departamento de Eficiência Governamental, Elon Musk. "Essas são acusações partidárias, e este não é o momento", declarou o senador republicano do Texas, Ted Cruz, ao evitar responder os questionamentos da imprensa. Enquanto a situação de emergência permanece elevada, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve visitar o local do desastre na próxima sexta-feira (11), uma semana depois do início da tragédia. ** Com Ansa **

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