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Trump anuncia 'czar da fronteira' como diretor do ICE

Foto do escritor: Rádio Manchete USARádio Manchete USA

Tomas Homan ficou conhecido por separar milhares de crianças de seus guardiões
Trump convoca Czar da Fronteira para comandar ICE

WASHINGTON - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na noite desse domingo, 10, o retorno de Tom Homan como diretor do Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE, sigla em inglês). O nomeado é conhecido por ser "linha dura" durante mandato anterior republicano (2017-2021).

"Tenho o prazer de anunciar que o ex-diretor do ICE e defensor do controle de fronteiras, Tom Homan, se unirá ao governo Trump, como responsável pelas fronteiras da nossa nação ('O Czar da Fronteira')", publicou Trump em sua rede social Truth Social. "Conheço Tom há muito tempo, e não há ninguém melhor para policiar e controlar nossas fronteiras", acrescentou.

Trump, de 78 anos, prometeu iniciar logo no começo de seu novo mandato a maior operação de deportação de migrantes sem documentos da história dos Estados Unidos.
Tom Homan ficará responsável por "todas as deportações de estrangeiros ilegais", completou Trump. Durante a campanha eleitoral, o candidato republicano agitou o medo de migrantes com um discurso inflamado e números exagerados, chegando a afirmar que eles "envenenam o sangue do país".

O presidente eleito prometeu também acabar com os programas de acolhimento de migrantes implementados nos últimos anos por Washington e reinstaurar a política de separação de famílias na fronteira.

"Tenho uma mensagem para os milhões de imigrantes ilegais que Joe Biden permitiu entrar em nosso país: comecem a fazer suas malas já", declarou Homan em julho, durante a Convenção Nacional Republicana.

Retrocesso
Em dezembro do ano passado, o juiz federal Dana Sabraw a separação de famílias migrantes na fronteira sul após um acordo entre o Departamento de Justiça dos EUA e a organização de defesa dos direitos civis ACLU.

Atualmente, as autoridades estão impedidas de afastar os menores dos pais, exceto por razões médicas ou de segurança.

Cerca de 5.500 menores foram separados das suas famílias na fronteira durante a administração Trump, centenas permanecem sob custódia do governo que ainda não conseguiu identificar os guardiões.

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