
WASHINGTON - Dezoito dos 25 republicanos do Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos assinaram nesta segunda-feira, 3, um documento em apoio à ordem executiva do presidente Donald Trump para acabar com o direito à cidadania dos filhos de imigrantes. Senadores também apresentaram um projeto de lei sobre o assunto.
A ação liderada pelo deputado Jim Jordan (R-Ohio) responde ao processo movido por procurados democratas de quatro Estados que contestam a vontade de Trump em um tribunal de Seattle, em Washington.
O juiz distrital dos EUA, John Coughenour, nomeado pelo ex-presidente republicano Ronald Reagan, o último a realizar uma reforma imigratória no país em 1986, vai ouvir as partes na quinta-feira.
Trump, no seu primeiro dia no cargo, assinou uma ordem executiva que restringe o direito de cidadania por nascimento a menos de um dos pais seja cidadão ou residente permanente.
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“O direito à cidadania de nascença garantida pela 14ª Emenda é sobre a lealdade aos Estados Unidos, não está meramente sujeito as suas leis ou a algum subconjunto delas”, diz o resumo da petição dos deputados.
Paralelamente, senadores republicanos apresentaram o projeto de lei Birthright Citezenship of 2025. O texto de autoria de Lindsdey Granham, da Carolina do Sul, Katie Britt, do Alabama e Ted Cruz, do Texas, afirma que a interpretação de que a Constituição garante a cidadania a toda criança nascida nos EUA atrai o turismo do nascimento, quando mulheres viajam para o país apenas para dar a luz.
A proposta prevê o fim do direito à cidadania automática apenas para bebês nascidos após a sanção da lei, diz a minuta.
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