Republicanos do Senado buscam consenso para aprovar projeto orçamentário de Trump
- Rádio Manchete USA
- 1 de jul.
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WASHINGTON - Os republicanos do Senado dos Estados Unidos buscavam aprovar o amplo projeto de lei de corte de impostos e gastos do presidente Donald Trump no início desta terça-feira, 1, em meio a profundas divisões dentro do partido sobre o esperado impacto de US$3,3 trilhões na pilha de dívidas do país.
Os senadores permaneceram em sessão durante a noite, votando uma longa série de emendas, parte do processo que os republicanos estão usando para contornar as objeções democratas sob as regras do Senado, que normalmente exigem que 60 dos 100 membros concordem com a legislação.
Nas primeiras horas da madrugada, os parlamentares votaram por 99 a 1 para retirar uma moratória federal de dez anos sobre a regulamentação estadual da inteligência artificial.
Os republicanos detêm a maioria de 53 votos a 47 no Senado e a luta para aprovar o Big Beautiful Bill expôs as divisões dentro do partido em relação à dívida.
O texto de autoria do Executivo também indica cortes no Medicaid e em alguns programas de assistência alimentar para norte-americanos de baixa renda para compensar parcialmente o custo da redução de impostos e direcionar quase US$ 80 bilhões para reforçar a política anti-imigrante da Casa Branca.
"Eles ainda estão tentando chegar a uma resolução sobre a votação e provavelmente teremos um atraso de uma hora, porque eles precisam fazer todas as correções técnicas corretamente", disse o senador republicano Thom Tillis aos repórteres.
Tillis foi um dos dois republicanos que votaram no sábado para tentar bloquear o avanço do projeto de lei, atraindo críticas intensas de Trump que levaram o parlamentar a dizer que não tentaria a reeleição no próximo ano.
O não-partidário Congressional Budget Office divulgou sua avaliação no domingo sobre o impacto do projeto de lei na dívida de US$36,2 trilhões dos EUA. Estima-se que a versão do Senado custará US$3,3 trilhões, US$800 bilhões a mais do que a versão aprovada no mês passado na Câmara dos Deputados.
** Com Reuters **

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