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EUA deportam brasileira fugitiva do 8/1 presa no Texas após posse do Trump


Cristiane em entrevista ao UOL pela internet de um um presídio do Texas (Foto: Reprodução Vídeo)
Cristiane em entrevista ao UOL pela internet de um um presídio do Texas (Foto: Reprodução Vídeo)

FORTALEZA - A garçonete Cristiane de Silva, 33, uma das fugitivas dos ataques de 8 de janeiro de 2023 que foram presas por imigração ilegal nos Estados Unidos logo depois da posse de Donald Trump, em janeiro, foi deportada para o Brasil em um voo fretado pelo governo americano neste sábado, 24, com mais 102 brasileiros.


A mulher foi levada à Superintendência da Polícia Federal na capital cearense. Outros dois extraditados tinham problemas com a Justiça brasileira e foram presos ao desembarcar enquanto os outros foram acolhidos no Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante (PAAHM) e seguiram para as suas cidades.


Contra Cristiane, havia um mandado de prisão em aberto. Ela foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a um ano de prisão por associação criminosa.


O ministro Alexandre de Moraes havia substituído a pena a uma restrição de direitos, como prestação de serviços comunitários, pagamento de multa e participação em curso sobre democracia, mas ela preferiu fugir.


Outras três brasileiras que fugiram após os ataques do 8/1 estão detidas no Texas. Elas tinha rompido as tornozeleiras eletrônicas que permitiam aguardar o julgamento em liberdade e fugiram para outros países.


Cristiane, que é de Balneário Camboriú, tinha sido presa no QG do Exército em Brasília em 9 de janeiro de 2023, um dia depois dos ataques que destruíram parcialmente prédios dos Três Poderes.

Assim como as outras presas, ela nega ter cometido crimes e disse que estava na cidade para “passear”.



Antes de ser deportada, a garçonete concedeu entrevista ao UOL por vídeo de dentro da detenção em El Paso (Texas) sobre os ataques de 8/1. “Ela reafirmou que não cometeu crime algum e, por isso, não assinou o acordo de não persecução penal proposto”.


Na conversa, ela repetiu boatos bolsonaristas culpando “infiltrados de esquerda” pela destruição no dia 8/1 o que não foi confirmado pela investigação da Polícia Federal.


Fuga

No ano passado ela não tinha sido condenada por incitação ao crime e associação criminosa, portanto, tinha a oportunidade de encerrar o processo com um acordo com o Ministério Público. Mas Cristiane preferiu se juntar a outros investigados no processo e fugir para a Argentina.


De lá também foragiu para o Peru e a Colômbia após o presidente argentino, Javier Milei, cumprir ordens de prisão dos bolsonaristas procurados pela Justiça que foram para a Argentina.


Determinadas a não cumprir as ordens da Justiça Brasileira, foram também para o Panamá e o México.


Cristiane, Rosana e Michele foram presas em El Paso, no oeste do Texas em 21 de janeiro deste ano, um dia depois da posse de Donald Trump, que prometer apertar o cerco contra imigrantes.


** Com Agências **




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