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EUA deixam de recomendar vacinas contra a covid para crianças e grávidas



Kennedy Jr. é conhecido pela postura antivacina
FDA limita vacinas contra a covid-19 aos adultos maiores de 65 anos e pessoas com algum problema de saúde

WASHINGTON - Os Estados Unidos deixaram de recomendar vacinas contra a covid-19 para crianças e mulheres grávidas, anunciou, nesta terça-feira, 27, o secretário de Saúde, Robert F. Kennedy Jr., que considerou a decisão como de "bom senso" com base em dados científicos.


Na semana passada, funcionários da Food and Drug Administration (FDA), agência federal que regula os alimentos e os medicamentos nos EUA, já haviam anunciado a limitação da aprovação das vacinas contra a covid-19 aos adultos maiores de 65 anos e às pessoas mais jovens com algum problema de saúde subjacente.


O governo Trump afirma que outros países, como o Reino Unido, a Alemanha e a França recomendam reforços anuais apenas para pessoas idosas e imunocomprometidas.


Durante muito tempo, Kennedy Jr. promoveu a desinformação sobre as vacinas em geral e contra a covid-19 em particular.


"Não poderia estar mais contente por anunciar que, a partir de hoje, a vacina da covid para crianças e mulheres grávidas saudáveis foi retirada do calendário de vacinação, recomendado pelo CDC [Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças]", afirmou ele em um vídeo publicado no X.


As autoridades da FDA também assinalaram que os fabricantes de vacinas terão que realizar novos testes clínicos se desejarem manter a aprovação para seu uso em pessoas sadias maiores de 65 anos.


As mudanças recentes suscitaram críticas.


Amesh Adalja, especialista em doenças infecciosas da Universidade Johns Hopkins, declarou que embora a nova abordagem coincida com a adotada por outros países, "a série inicial de vacinas da covid-19 deveria fazer parte da imunização infantil de rotina".



** Com AFP **

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