top of page

Imigrantes recorrem a aplicativo para escapar do ICE

Foto do escritor: Rádio Manchete USARádio Manchete USA

Atualizado: há 2 dias


Mapeamento serve como referência de onde estão os agentes federais
Página virtual pontua onde agentes do ICE foram avistados (Foto: Reprodução)

NOVA YORK - Diante da campanha intensiva dos Estados Unidos para mostrar os esforços para cumprir a promessa de deportação em massa, imigrantes têm resgatado aplicativos que utilizavam no primeiro governo Donald Trump para se esquivar de agentes de imigração.


O Padlet é uma das plataformas usadas por residentes estrangeiros tanto para relatar a presença de oficiais do ICE como para evitá-los. O aplicativo permite que os usuários publiquem informações sobre a localização de agentes de imigração em tempo real, sobre um mapa.


Mapa pode ser visualizado no aplicativo e na internet
Usuários podem adicionar informação, vídeos e fotos das operações (Foto: Reprodução)

O perfil anônimo People Over Papers também está disponível na internet aqui.


O dispositivo esclarece que o "objetivo é coletar dados sobre avistamentos", mas não há certeza absoluta ainda que as postagens sejam supervisionadas por moderadores. A mensagem também orienta "a usar a informação com cautela e levar em conta o erro humano".


Além da tecnologia, em vários cidades há cartazes com números de telefone que podem ser úteis caso se conheça alguém que foi preso em uma batidas.


Associações também pretendem criar serviços de alerta próprios.


As ações do ICE têm sido usadas pelo governo Trump como uma vitrine para mostrar que as suas políticas estão em curso. Todos os dias, os perfis da Casa Branca nas redes sociais replicam as informações postadas pelo órgão americano com a quantidade de pessoas detidas.


Até o momento, houve pelo menos duas operações de larga escala, em Chicago e em Nova York. Kristi Noem, secretária do Departamento de Segurança Interna dos EUA —que tem o ICE sob seu guarda-chuva— acompanhou pessoalmente a ação na Big Apple.


A agência federal relata ter detido mais de 7 mil pessoas desde a posse do republicano no dia 20 de janeiro. A maioria não tem antecedentes criminais. Ainda assim, os perfis do órgão postam retratos justamente daqueles que têm ficha na polícia, descrevendo nas postagens os crimes pelos quais eles foram condenados.

Comments


bottom of page