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EUA colocam na mira imigrantes naturalizados que cometeram crimes

Atualizado: 2 de jul.


Prática que já existe deve ser intensificada por advogados do DOJ
Prática que já existe deve ser intensificada por advogados do DOJ

WASHINGTON - Um memorando do Departamente da Justiça (DOJ) dos Estados Unidos afirma que anular a cidadania de imigrantes que cometem "determinados crimes" é uma das cinco prioridades da vara cível da pasta.


"A Divisão Cível priorizará e buscará, ao máximo, os processos de desnaturalização em todos os casos permitidos por lei e comprovados", escreveu o Procurador-Geral Adjunto, Brett A. Shumate.


Segundo o texto publicado no dia 11 de junho, o objetivo é desnaturalizar aqueles que o benefício de forma ilegal ao mentir sobre condenações criminais ou filiações a grupos contraventores.


O documento destaca que os alvos são pessoas envolvidos em crimes de guerra, abusos de direitos humanos, membros de gangues e criminosos reincidentes. Tal prática já é usual, mas agora os advogados do DOJ ganham autonomia para iniciar os processos de revisão de cidadania, inclusive por fraudes em formulários de imigração ou crimes financeiros.


Atualmente, cerca de 25 milhões de cidadãos americanos nasceram no exterior e ativistas pró-imigrantes temem que eles não tenham acesso à defesa uma vez que processos cíveis tem menos garantias legais. Os envolvidos passam a não ter direito a um advogado público e com um ônus de prova mais leve que o de processos criminais.


A desnaturalização foi uma tática amplamente utilizada durante o final dos anos 40 quando havia um movimento de caçada aos comunistas nos EUA. O método foi expandido durante a administração Barack Obama (democrata) e estendida para o primeiro mandato de Donald Trump (republicano).




** Com Agências **



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