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Brasileiro pede a deputada republicana que apresente projeto para legalizar imigrantes

Atualizado: há 7 dias


Salazar disse que iria reapresentar o projeto em junho
Carta do brasileiro pede a deputada que siga em frente com projeto de legalização (Foto: Arquivo)

WASHINGTON - O brasileiro José (Zé) Pereira, conhecido por enviar cartas aos presidentes dos Estados Unidos para pedir uma reforma imigratória, recorreu essa semana a deputada federal María Elvira Salazar para que ela leve o assunto ao plenário.


Brasileiro apela pela legalização
Zé Pereira já enviou mais de 3 mil cartas à Casa Branca

Pereira propõe a multa de US$ 10 mil para regularizar os imigrantes. "Eu acredito que a legalização de mais de 12 milhões de imigrantes indocumentados não é apenas uma obrigação moral, é uma decisão economicamente eficaz", destaca Pereira que vive nos EUA há 25 anos.


Atualmente, Salazar, da Flórida, é co-autora, ao lado da democrata Veronica Escobar, do Texas, do American Families United Act (H.R. 2366), que permite a juízes e agentes de imigração exercerem discrição ao lidar com casos envolvendo cônjuges, filhos e pais cidadãos americanos. O texto foi apresentado em março e não avançou no Congresso.


Salazar, filha de cubanas, disse no fim de maio que iria reapresentar o The Dignity Act, que prevê a regularização de imigrantes que vivem no país há pelo menos cinco anos.


“Isso não é anistia. É lei e ordem com compaixão", defende a republicana que está no terceiro mandato.


The Dignity Act

A primeira versão do texto, apresentado em 2022, exige o pagamento anual de US$ 5 mil por sete anos, o comparecimento ao Departamento de Segurança Interna (DHS) a cada dois anos e impede o imigrante de se beneficiar de iniciativas sociais financiadas pelo governo federal.


Segundo o Dignity Act, o imigrante pode seguir dois caminhos.


O primeiro é adquirir o Status de Dignidade, ficando protegido da deportação por sete anos. Os direitos inclui autorização de trabalho e de viajar regularmente ao exterior. Essa condição pode ser renovada por tempo indeterminado desde que o candidato siga as exigências da lei.


A segunda opção é ingressar no Programa de Redenção após a conclusão do Programa de Dignidade. A nova etapa levaria cinco anos e requer aprender inglês e educação cívica dos EUA, contribuir para a comunidade local por meio de serviços comunitários ou o pagamento de mais US$ 5 mil.


Assim, após 12 anos, o imigrante conquista a residência permanente (green card) e se torna elegível para a naturalização, mas com a ressalva de seguir para o final da fila em relação aos que buscam a cidadania por outros caminhos.


A proposta das deputadas cria ainda o Certificado para Agricultores em que os trabalhadores do setor seriam regularizados e poderiam alcançar a Residência Legal Permanente (LPR) após "um certo número de anos trabalhando no campo".


O texto de Salazar prevê também a cidadania para os dreamers - imigrantes que foram trazidos ainda crianças para o país e estão protegidos da deportação pela ordem executiva do ex-presidente Barack Obama, conhecida como DACA - e para quem optar em servir as Forças Armadas.


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