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Brasileira que mora nos EUA é presa em Minas por crimes na internet

Foto do escritor: Rádio Manchete USARádio Manchete USA

Atualizado: 19 de dez. de 2024


Emmanuely Silva Resende vivia entre Estados Unidos e Brasil
Emma Spinner pode pegar mais de 30 anos de cadeia (Foto: Reprodução Redes Sociais)

DIVINÓPOLIS - A brasileira Emmanuely Silva Resende, 31 anos, que vivia nos Estados Unidos foi presa na segunda-feira, 16, dois dias após desembarcar no Brasil. Ela é acusada de mais de 50 crimes cometidos através das internet.

Em uma fiscalização de rotina na BR-262, na altura de Betim, em Minas Gerais, a Polícia Rodoviária Federal viu que havia um mandado de prisão contra a influencer, conhecida nas redes sociais como Emma Spinner. Ela estava a caminho de Divinópolis, sua cidade natal e onde mora a maioria das vítimas da acusada.

Emmanuely foi indiciada em setembro por dezenas de crimes na internet, entre eles calúnia, difamação, extorção, ameaça, injúria racial e discriminação religiosa. Segundo a polícia civil de Minas, ela "exigia dinheiro de algumas vítimas para colocarar fim às ofensas e falsas acusações".

Os delitos teriam iniciado no perfil @emma_spinner no Instagram com mais de 70 mil seguidores que já foi desativado. Entretanto, a mulher tem várias outras contas nas redes sociais com poucos seguidores.

Um dos crimes envolveria uma denúncia de que Emmanuely teria comprado um apartamento na cidade mineira. Ela alega que pagou R$ 400 mil reais a Matheus Costa, dono da construtora, e não recebeu o imóvel. Mas a conclusão da obra está prevista para junho de 2025. A um jornal local, o empresário negou ter recebido o total informado pela influenciadora.

De acordo com o processo, as primeiras denúncias chegaram à polícia maio, exatamente quando Emmanuely viajou novamente para os EUA.

Ao todo, mais de 30 pessoas foram ouvidas durante o inquérito concluído em setembro. "A investigação envolveu a quebra de sigilo para materializar a evidências".

A Polícia Civil explicou que mandado de prisão preventiva foi expedido em novembro para evitar que Emmanuely Bitenchur, como também é conhecida, continuasse cometendo os crimes, mas o nome da brasileira só foi incluído na lista da Interpol (Polícia Internacional) na segunda-feira, dia em que ela foi presa ao ser abordada pela Polícia Rodoviária Federal.

Um levantamento mostra que Emmanuely já viveu na Flórida, Califórnia e Texas.

Nas redes sociais, ela ostentava viagens, roupas de marca e fazia vídeos sensuais e religiosos.

Em junho, a mãe da Emmanuely, Conceição Silva, disse em entrevista a um jornal de Divinópolis que a filha podia estar sendo induzida a "falar aquelas coisas na internet" por conta de seu status psicológico vulnerável. Conceição contou que a filha trabalhava como corretora nos Estados Unidos, profissão que iniciou no Rio de Janeiro.

Em tempo: Em 2017, Emmanuely foi fotografada e apontada como affair do cantor Latino na capital carioca.

A polícia alerta que o caso continua sob investigação e mais pessoas podem ser indiciadas como cúmplices.

Se condenada por todos os crimes, a influencer pode passar mais de 30 anos na cadeia.

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