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Foto do escritorRádio Manchete USA

Idosa morta por maus-tratos era cabo verdiana

Atualizado: 29 de nov.


Filha e neta recebiam dinheiro do governo para cuidar de Dinorá
A idosa cabo-verdiana recebia cuidados em casa

BROCKTON - A mulher de 79 anos que morreu dias após ser encontrada debilitada e cheia de feridas em um colchão com baratas, percevejos e fezes em Brockton, em Massachusetts, no ano passado não é brasileira como reportou perfis nas redes sociais e jornais no Brasil essa semana. De acordo com o obtuário da cidade, Dinorá Cardoso nasceu em Brava, Cabo Verde.

O caso provocou grande comoção após a filha e a neta da idosa serem indiciadas na sexta-feira, 22, por negligenciar os cuidados com a vítima, além de roubar e fraudar o MassHealth.

Eva Cardoso, 53 anos, era a cuidadora oficial da mãe. Por meio de um programa do governo, ela recebia cerca de US$ 140 mil para cuidar de Dinorá. Kayla Cardoso, 31, era substituta de Eva e recebia parte do dinheiro regularmente.

Segundo a promotoria, elas enviaram cobranças para o MassHealth inclusive quando a idosa estava internada e depois de sua morte.

Acusadas alegaram inocência e voltam ao tribunal no dia 15 de janeiro
Eva, Kaila e Lisa foram indiciadas mais de um ano após a morte da idosa

Eva também foi acusada de homicídio culposo e teve a fiança fixada em US$ 5 mil.

Já Kayla foi liberada para responder ao processo em liberdade após pagar US$ 500.

Situação Degradante
Dinorá morreu no dia 19 de maio de 2023, dois dias após ser encontrada em um colchão com baratas, percevejos e fezes na casa onde vivia. A causa da morte foi um quadro de fasciíte necrosante e sepse, infecções graves causadas por feridas contaminadas.

De acordo com os autos da corte, Eva foi quem pediu a ambulância para a mãe.

Terceira Acusada

A enfermeira Lisa Hamilton, de 61 anos, que era responsável por monitorar o bem-estar de Dinorá, vai responder por negligência e por prestar declarações falsas.

Uma semana antes da morte, a profissional de saúde relatou que a idosa estava limpa, alerta, bem cuidada e com diabetes controlado. Mas o boletim médico descreveu um quadro totalmente diferente.

Lisa poderá continuar trabalhando como enfermeira, sob supervisão, e sua fiança foi fixada em US$ 500.

As três acusadas se declararam inocentes.

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