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- Governo Trump deporta três crianças americanas para Honduras
Uma das crianças americanas deportadas tem câncer em estágio avançado (Foto: Ilustração) BATON ROUGE - Pelo menos duas hondurenhas que moravam na Lousiana foram deportadas com seus filhos americanos na sexta-feira, 25, sem direito à defesa, denunciaram os advogados das famílias e colocam em evidência a política imigratória repressora do governo Trump. Em um dos casos, uma criança de 4 anos e outra de 7, ambas nascidas nos Estados Unidos, foram deportadas junto com a mãe para Honduras. No mesmo dia outra hondurenha grávida e sua filha americana de 2 anos foram enviadas para o país em uma ação relâmpago. Os advogados das duas famílias afirmaram que as mães não receberam a opção de deixar os filhos nos EUA antes de serem deportadas. No caso da menina de 2 anos, cujo irmão de 11 anos também foi enviado a Honduras, um juiz federal da Louisiana expressou preocupação com o fato de o governo ter deportado a criança americana contra a vontade do pai, que permaneceu no país. O czar da fronteira de Trump, Tom Homan, negou que qualquer criança americana tenha sido deportada. Falando sobre o caso da menina de 2 anos no programa "Face the Nation", da CBS, Homan afirmou no domingo, 27, que agentes federais de imigração deram à mãe a escolha de ser deportada com ou sem a filha, e que ela saiu do país com a menina por decisão própria. Segundo a defesa da família do menino de 4 anos, a criança tem uma forma rara de câncer em estágio avançado e não teve acesso a seus medicamentos ou médicos enquanto esteve sob custódia, junto com sua irmã de 7 anos e a mãe. Defensores dos direitos dos imigrantes e a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) condenaram as ações do governo, levantando preocupações sobre a falta de devido processo legal. "O que vimos do ICE nos últimos dias é horrível e desconcertante", disse Gracie Willis, advogada do National Immigration Project que atua no caso da menina de 2 anos. Mas o governo manteve sua posição. “Ter um filho cidadão americano depois de entrar ilegalmente no país não é um passe livre para sair da prisão”, disse Homan. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, também defendeu a política migratória no domingo, insistindo que o governo havia deportado apenas as mães nos dois casos, e não as crianças. "As crianças foram com as mães", disse ele no programa "Meet the Press", da NBC. "Essas crianças são cidadãs americanas. Elas podem voltar aos Estados Unidos se o pai ou alguém quiser assumir a guarda", afirmou. O Departamento de Segurança Interna não respondeu imediatamente a um pedido de comentário no domingo. Ambas as famílias foram detidas no início da semana passada durante check-ins de rotina com o ICE. Elas participavam do Intensive Supervision Appearance Program, um programa de liberdade condicional que permite que pessoas em processo migratório permaneçam no país. A menina de 2 anos e sua mãe, junto com um irmão de 11 anos que não é cidadão americano, foram detidos em 22 de abril. A família das crianças de 4 e 7 anos foi detida na manhã de quinta-feira, segundo Erin Hebert, advogada da família. As famílias foram proibidas de se comunicar com outros familiares ou advogados. Os representantes disseram que só conseguiram contato com as mães depois que elas já estavam em Honduras. Erin afirmou que esteve presente no compromisso da família que representa, mas que todos foram levados sob custódia rapidamente, antes que ela pudesse conversar com eles. Ela disse que sua equipe pretende contestar a deportação da família, mas ainda está avaliando os próximos passos. Em uma decisão breve emitida na sexta-feira pelo Tribunal Distrital Federal no Distrito Oeste da Louisiana, o juiz Terry A. Doughty questionou por que o governo havia enviado a menina de 2 anos — identificada nos autos apenas como V.M.L. — para Honduras com a mãe, mesmo com o pai tendo solicitado, por meio de um pedido de emergência na quinta-feira, que a criança não fosse enviada para fora do país. O juiz Doughty, indicado por Trump, disse ter uma "forte suspeita de que o governo simplesmente deportou uma cidadã americana sem um processo" e marcou uma audiência para 16 de maio para examinar a questão. **Com Agências **
- EUA prendem mais de 100 imigrantes em boate clandestina no Colorado
Imagem de um vídeo postado pelo DEA na rede social X sobre a operação de domingo COLORADO SPRINGS - Mais de 100 imigrantes indocumentados foram presos durante uma ação em uma boate clandestina neste domingo, 27. A prisão foi anunciada pela Drug Enforcement Administration (DEA), agência de combate às drogas nos Estados Unidos. “O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos levou mais de 100 estrangeiros ilegais sob custódia. Drogas e armas também foram apreendidas nesta boate subterrânea em Colorado Springs”, informou. Em nota, o DEA afirma que 114 pessoas foram colocadas em ônibus para processamento e provável deportação. Segundo Jonathan Pullen, agente especial da DEA, foram encontrados vários membros do exército dos EUA na boate, seja como clientes ou como trabalhadores. "Esta manhã, [o DEA] prendeu mais de 100 estrangeiros ilegais em uma boate subterrânea frequentada por terroristas da Tda e e MS-13", disse a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, no X. "Cocaína, metanfetamina e cocaína rosa foram apreendidas. Duas pessoas também foram presas com base em mandados existentes", acrescentou. Já o presidente Donald Trump celebrou a operação em sua rede social, o Truth Social. “Uma grande operação policial ontem à noite prendeu algumas das piores pessoas que vivem ilegalmente no nosso país - traficantes de drogas, assassinos e outros criminosos violentos”, afirmou. Nenhum deles, no entanto, fez referência aos militares detidos na ação. ** Com AP **
- Brasileiro é condenado por assassinato de mulher em Framingham
Acusação afirma que Edvaldo cometeu crime passional por não aceitar a separação (Foto: Arquivo) FRAMINGHAM - O brasileiro Edvaldo Gomes da Silva, 42, foi condenado pelo assassinato em primeiro grau da ex-companheira Neiriane Pereira da Silva em julho de 2022, em Framingham, Massachusetts. Ele nega a autoria do crime mas algumas evidências apresentadas em Corte foram cruciais na decisão. Durante o julgamento, a promotora Marian Ryan classificou o caso como um trágico exemplo de violência doméstica em que o réu não aceitava o fim do relacionamento. A acusação destacou o comportamento controlador do acusado que havia dito que não permitiria que a esposa e a filha - na época com 12 anos - vivessem com outra pessoa. Edvaldo nega o crime, mas a promotoria apresentou evidências como mensagens ameaçadoras para Neiriane, um bilhete que seria destinado à filha do casal na noite do crime e uma confissão do crime enviada para o irmão da vítima. A sentença será anunciada na próxima audiência que não tem data marcada. Edvaldo está preso desde a data do homicídio. Crime A polícia encontrou Edvaldo e Neiriane - ambos de Coroaci, em Minas Gerais - feridos à faca após um vizinho ouvir gritos na residência e ver marcas de sangue nas escadas do prédio na noite de 17 de julho de 2022. Segundo os autos da Corte, Edvaldo esfaqueou a vítima de 30 anos várias vezes dentro do apartamento onde viviam, na Taylor Street, antes de ferir a si mesmo com a faca. Os dois foram socorridos, mas a mulher morreu no hospital. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )
- Jovem com nome brasileiro é preso em Milford
Suspeito tentou fugir à pé e foi alcançado por policiais (Foto: Divulgação) MILFORD - A Polícia de Milford, em Massachusetts, divulgou no início da semana a prisão de Kayck dos Passos Barroso por recepção de veículo roubado, dirigir sem carteira de motorista, posse de bebida alcoólica em veículo e resistência à prisão. O policial Patrick Motuzas fazia uma patrulha de rotina nos arredores do Milford Portuguese Club, localizado em Prospect Heights, pouco antes da meia-noite de sexta-feira (18) quando localizou um Jeep Renegade cinza estacionado de forma suspeita. Ao consultar o registro do veículo descobriu que o carro sobre aquele número era outro. O jovem de 18 anos era o motorista do Jeep e foi interpelado pelos policiais. Ele chegou a escapar e fugir à pé, mas foi preso em seguida. Durante a perseguição do suspeito, outros três ocupantes do carro conseguiram fugir do local e já foram identificados, mas não tiveram os nomes divulgados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )
- Ex-deputado dos EUA George Santos é condenado a 7 anos de prisão
NOVA YORK - O ex-deputado dos Estados Unidos George Santos, que foi expulso do Congresso após um mandato breve e repleto de escândalos, foi condenado por uma juíza federal na sexta-feira a mais de sete anos de prisão por fraude e roubo de identidade. Santos, de 36 anos, que é filho de brasileiros, se declarou culpado em agosto passado de duas das 23 acusações criminais que enfrentava por inflar os números de arrecadação de fundos e falsificar nomes de doadores para se qualificar para receber apoio financeiro do Partido Republicano durante o ciclo eleitoral de 2022, quando o recém-chegado político foi eleito. Nesta sexta-feira, a juíza Joanna Seybert, do Distrito Leste de Nova York, condenou Santos a 87 meses em uma prisão federal e ordenou que ele se entregue até 25 de julho, informou o New York Times. "Sr. Santos, as palavras têm consequências", disse a juíza a Santos. "Você foi eleito com suas palavras, a maioria das quais eram mentiras." Em abril, os promotores recomendaram uma sentença de 87 meses, dizendo que o limite máximo da faixa de sentença de Santos era apropriado para refletir a gravidade de seus crimes sem paralelo. Durante sua campanha, Santos afirmou que estudou na Universidade de Nova York, que trabalhou na Goldman Sachs e no Citigroup e que seus avós haviam fugido dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Nenhuma dessas alegações era verdadeira. Santos foi alvo de acusações federais em maio de 2023 por lavagem de fundos de campanha para pagar suas despesas pessoais, cobrança de cartões de crédito de doadores sem o consentimento deles e recebimento de seguro-desemprego enquanto estava empregado. Como parte de seu acordo de confissão, Santos admitiu todos os delitos descritos na acusação, embora tenha se declarado culpado de apenas duas das 23 acusações em agosto. Santos passou grande parte de seus 11 meses no cargo envolvido em escândalos, marginalizado por seus colegas parlamentares e ridicularizado por comediantes da TV após a revelação de que mentiu sobre grande parte de seu passado. **Com Reuters **
- FBI prende juíza dos EUA acusada de impedir detenção de imigrante
MILWAUKEE - Uma juíza do Tribunal de Circuito do Condado de Milwaukee, em Wisconsin, foi presa pelo FBI nesta sexta-feira, 25, acusada de obstruiu uma prisão de imigração na semana passada. Hannah Dugan foi levada sob custódia por volta das 8 horas, de acordo com Brady McCarron, porta-voz do Serviço de Marshals dos Estados Unidos. A magistrada foi liberada horas depois após comparecer à primeira audiência em um tribunal federal. O anúncio da prisão da juíza foi anunciado pelo próprio diretor do FBI, Kash Patel — indicado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para o cargo. "O FBI prendeu a juíza Hannah Dugan, em Milwaukee, Wisconsin, sob a acusação de obstrução — após evidências de que a juíza Dugan obstruiu uma operação de prisão de imigrantes na semana passada", disse Patel nas redes sociais. Segundo o processo, os agentes do ICE tentaram prender no dia 18 de abril um cidadão mexicano que atendia uma audiência na sala de Dugan. A juíza os direcionou para o escritório do juiz-chefe e, em seguida, permitiu que o réu saísse de sua sala de tribunal por uma porta lateral, descendo um corredor privado e indo para uma área pública. Eduardo Flores Ruiz conseguiu sair da Corte, mas os agentes do ICE o perseguiram a pé e o prenderam. Segundo o processo criminal contra Ruiz, ele foi foi preso no dia 12 de março após se envolver em uma briga em Milwaukee. O mexicano teria agredido outra pessoa 30 vezes após ser solicitado a baixar o som. O incidente colocou Ruiz na mira do ICE que ele retornou ao país ilegalmente ao país após ser deportado em 2013. Críticas dos magistrados A prisão de Doug traz à tona o clima das Cortes em que juízes de alguns Estados estão expressando críticas ao trabalho do ICE. Eles levantam preocupações sobre as iniciativas do governo Trump para localizar e prender imigrantes nos tribunais. De acordo com esses magistrados, as ações têm levado os imigrantes a não comparecerem como vítimas ou testemunhas em audiências que não têm relação com a imigração, por medo de serem detidos. No primeiro governo Trump (2017-2021), uma juíza de Massachusetts também foi indiciada pelo Departamento de Justiça sob a acusação de obstruir as autoridades de imigração. As acusações foram retiradas depois que a magistrada concordou em se submeter a uma possível disciplina judicial. Esse caso também envolveu alegações de que uma juíza permitiu que um réu que estava sendo procurado por agentes do ICE saísse do prédio pela porta dos fundos para evitar a detenção. A Comissão de Conduta Judicial do Estado apresentou acusações disciplinares formais contra a juíza Shelley Joseph. Ela negou qualquer irregularidade. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )
- 80 deportados dos EUA chegam ao Brasil nesta sexta-feira
FORTALEZA - O sexto voo fretado pelos Estados Unidos só esse ano para deportar brasileiros chegou na manhã desta sexta-feira, 25, em Fortaleza, no Ceará. Os 80 nacionais que desembarcaram hoje somam 700 extraditados desde que Trump assumiu a Casa Branca em em janeiro. De lá, seguiu um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) até o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins. Segundo o governo brasileiro, a maioria são homens desacompanhados. “Temos também três grupos familiares, pessoas que chegam ao Brasil com uma perspectiva de retomar as vidas, de encontrar amigos e familiares e reconstruir a condição social e econômica dentro do país”, afirmou Ricardo Collar, diretor de Promoção dos Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Nenhum dos brasileiros extraditados tem problemas com a Justiça do Brasil, como já aconteceu em voos anteriores. De acordo com ele, políticas públicas robustas estão sendo implementadas para receber as pessoas no país. “Temos mais voos previstos. São muitos brasileiros que estão nos Estados Unidos, e o governo americano tem estabelecido uma rotina de duas semanas de intervalo entre uma viagem e outra”, explicou. A recepção baseia-se em determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que seja assegurado um acolhimento digno, humanizado e articulado, oferecendo atendimento especializado e suporte logístico. As equipes envolvidas realizam o acompanhamento dos repatriados desde o desembarque, com encaminhamento às redes de assistência social e serviços de proteção, quando necessário. A operação também prevê o contato com familiares e, em casos específicos, oferta de acolhimento institucional temporário. ** Com Agência Brasil **
- Estados processam Trump por causa das tarifas e política comercial
Estados acusam Trump de instalar o caos na economia americana (Foto: Ilustração) WASHINGTON - Uma dúzia de Estados está contestando judicialmente as tarifas globais “imensas e em constante mudança” do presidente Donald Trump, alegando que ele contornou ilegalmente o Congresso ao impor taxas com base em uma lei de emergência econômica. A ação, movida nesta quarta-feira no Tribunal de Comércio Internacional dos Estados Unidos, em Nova York, argumenta que o Congresso não concedeu a Trump a autoridade necessária para impor as tarifas e que a política comercial nacional “agora depende dos caprichos do presidente em vez do exercício legítimo de sua autoridade legal.” O presidente “desorganizou a ordem constitucional e trouxe caos para a economia americana”, denuncia o grupo — que inclui Nova York, Illinois e Arizona — na queixa formal. A ação judicial segue outras semelhantes — movidas por Califórnia, pequenas empresas e membros da tribo Blackfeet Nation, em Montana — com alegações parecidas. Os Estados buscam uma ordem judicial que interrompa as tarifas, inclusive aquelas globais que Trump suspendeu em 9 de abril. Eles alegam que essas tarifas equivalem a um grande imposto sobre os consumidores americanos. “O presidente não tem o poder de aumentar impostos por capricho, mas é exatamente isso que Donald Trump tem feito com essas tarifas”, disse a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, em comunicado. “Donald Trump prometeu reduzir os preços e aliviar o custo de vida, mas essas tarifas ilegais terão exatamente o efeito oposto sobre as famílias americanas.” A queixa critica o uso, por Trump, da Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (International Emergency Economic Powers Act), que o presidente invocou para justificar “as tarifas mais prejudiciais”, segundo a ação. Os Estados argumentam que a lei foi aprovada há cinco décadas para impedir que presidentes abusassem de poderes de emergência, e que ela só pode ser invocada para responder a uma “ameaça incomum e extraordinária”. Déficits comerciais e outras questões citadas por Trump não atendem a esse critério, alegam. “O requisito legal de uma ‘ameaça incomum e extraordinária’ não é atendido pela declaração de emergência do presidente que acompanha a Ordem Tarifária Global”, destaca a denúncia. “Como a própria Ordem Tarifária Global reconhece, ‘os déficits comerciais anuais de bens dos EUA’ são ‘persistentes’; portanto, por definição, não são ‘incomuns e extraordinários’.” Os outros estados que participam da ação são: Oregon, Colorado, Connecticut, Novo México, Vermont, Nevada, Delaware, Minnesota e Maine. Receita com tarifas disparam mais de 60% As medidas de Trump já fizeram a receita proveniente das tarifas aduaneiras disparar mais de 60% em abril, com a entrada em vigor das novas alíquotas, gerando pelo menos US$ 15 bilhões, segundo dados do Tesouro divulgados nesta quarta-feira, 23. Os dados do Daily Treasury Statement (relatório diário do Tesouro) refletem tarifas alfandegárias pagas em abril por grandes importadores e despachantes sobre mercadorias que chegaram aos portos dos EUA em março. As arrecadações diárias — aquelas pagas no momento da importação — também aumentaram cerca de 40% em abril em comparação com o mesmo período de março. Estão incluídas nesses valores as tarifas de 25% sobre aço e alumínio que Trump impôs desde o dia 12 de março. ** Com Bloomberg **
- Motor de avião pega fogo antes de decolagem em Orlando
294 ocupantes do avião foram retirados pela esteira inflável ORLANDO - Um avião da Delta Air Lines com 294 ocupantes sofreu um incêndio no motor pouco após o embarque no Aeroporto Internacional de Orlando, na Flórida, na segunda-feira, 21, forçando os passageiros a sair da aeronave usando escorregadores infláveis, informou a Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos. O Airbus A330 da Airbus estava prestes a partir para Atlanta quando o motor pegou fogo por volta das 11h15. A FAA disse que irá investigar o incidente. O incêndio no motor é o mais recente de uma série de incidentes aéreos de grande repercussão que levantaram questões sobre a segurança da aviação nos Estados Unidos, incluindo a colisão em pleno voo, em 29 de janeiro, entre um jato regional da American Airlines e um helicóptero do Exército próximo ao Aeroporto Nacional Reagan, que matou 67 pessoas. A Delta informou que o voo 1213 tinha 282 passageiros e 12 tripulantes, e não houve relatos de feridos. As equipes de voo da Delta “seguiram os procedimentos para evacuar a cabine de passageiros quando chamas foram observadas no escapamento de um dos dois motores da aeronave”. O Aeroporto Internacional de Orlando afirmou, em uma postagem nas redes sociais, que o incêndio ocorreu na área de pista de taxiamento e que a equipe de resgate e combate a incêndio do aeroporto respondeu prontamente. A Delta informou que suas equipes de manutenção irão examinar a aeronave e que a companhia aérea disponibilizou aeronaves adicionais para ajudar os passageiros a chegarem aos seus destinos finais ainda na segunda-feira. A Airbus não comentou o incidente. Em março, um motor de um jato da American Airlines pegou fogo após o avião ser desviado para Denver, forçando a evacuação dos passageiros pela asa da aeronave. O motor pegou fogo enquanto taxiava para o portão. ** Com Reuters **
- Apenas 37% dos americanos aprovam forma como Trump administra a economia, diz pesquisa
Trump decepeciona eleitores que o elegeram para impulsionar a economia dos EUA WASHINGTON - Os americanos elegeram Donald Trump como presidente na expectativa de que ele combatesse a inflação e impulsionasse a economia dos Estados Unidos, mas à medida que ele se aproxima de seu 100º dia no cargo, os eleitores estão atribuindo notas baixas ao republicano por sua maneira de lidar com ambos, segundo uma nova pesquisa Reuters/Ipsos. Trump iniciou seu mandato com uma agenda econômica agressiva, provocando guerras comerciais ao impor tarifas sobre parceiros dos EUA, pressionando o Federal Reserve a se curvar à sua vontade e desencadeando as piores perdas nos mercados desde os primeiros meses da pandemia da Covid-19 há cinco anos. Apenas 37% dos entrevistados na pesquisa de seis dias, concluída na segunda-feira, disseram aprovar a maneira como Trump está gerindo a economia, abaixo dos 42% registrados nas horas seguintes à sua posse em 20 de janeiro, quando ele prometeu turbinar a economia e criar uma "Era de Ouro da América". A leitura está bem abaixo do que em qualquer momento de seu primeiro mandato, quando variou de pouco mais de 40% a pouco acima de 50%. "Temos um presidente que prometeu uma era de ouro", disse James Pethokoukis, membro sênior do American Enterprise Institute, um think tank conservador. "Mas tudo o que deveria estar em alta está em baixa, tudo o que deveria estar em baixa está em alta." Pethokoukis disse que os sinais de alerta econômico pressionam Trump a reverter o curso das tarifas, mas que, mesmo que Trump ceda, a economia pode não se recuperar rapidamente em meio ao caos. Em uma pesquisa Reuters/Ipsos realizada logo após a posse de Trump, cerca de 55% dos entrevistados disseram que a inflação ou a economia em geral deveriam ser o foco principal de Trump em seus primeiros 100 dias no cargo, que vão até 30 de abril. Cerca de 23% escolheram a imigração. Três meses depois, 76% dos ouvidos na mais recente pesquisa Reuters/Ipsos disseram que temem a chegada de uma recessão. Cerca de 56%, incluindo um em cada quatro republicanos, disseram que as medidas de Trump para movimentar a economia são "muito erráticas" Dois terços dos entrevistados estão preocupados com o mercado de ações, onde os preços têm recuado acentuadamente nas últimas semanas em meio às preocupações dos investidores com os planos de Trump de aumentar as tarifas sobre produtos importados e sua insinuação de que poderia demitir o chair do Fed, Jerome Powell. Cinquenta e dois por cento disseram concordar com a afirmação de que "as ações de Trump poderiam tornar mais difícil para mim viver confortavelmente quando me aposentar", superando em número os 31% que discordaram da afirmação. Na segunda-feira, Trump alertou que a economia pode desacelerar se o Fed não reduzir a taxa de juros, dizendo que o país está em um caminho em que "quase não pode haver inflação". Mas Powell, assim como economistas de Wall Street, tem dito que as medidas de Trump para aumentar tarifas - incluindo uma nova alíquota de 145% sobre a maioria das importações vindas da China - poderiam elevar a inflação, pelo menos no curto prazo, e possivelmente por mais tempo. O índice de aprovação geral de Trump - 42% - continua mais alto do que o de seu antecessor Joe Biden durante boa parte de seu mandato, e tem sido impulsionado por uma parcela um pouco maior de norte-americanos - 45% - que apoiam as ações agressivas de Trump em relação à imigração. O partido do presidente também continua a apoiá-lo firmemente, com 81% dos republicanos aprovando a administração econômica de Trump, em comparação com 5% dos democratas e 28% de eleitores independentes. Muitos americanos simpatizam com a opinião de Trump de que os EUA não estão sendo bem-sucedidos nos assuntos globais em geral, inclusive no comércio e na defesa. Cerca de 48% dos entrevistados concordaram com a afirmação de que "a maioria dos outros países, inclusive os aliados tradicionais, tiram vantagem dos EUA", com 34% discordando. Mas até mesmo um em cada três republicanos disse que seu custo de vida está no caminho errado, de acordo com a pesquisa, que entrevistou 4.306 adultos em todo o país entre 16 e 21 de abril. A pesquisa tem uma margem de erro de cerca de 2 pontos percentuais. ** Com Reuters **
- Lei que criminaliza imigrantes em Jacksonville completa 15 dias
ICE ganha mais tempo para conseguir a custódia do imigrante (Foto: ICE Divulgação) JACKSONVILLE - A lei que criminaliza imigrantes em Jacksonville, na Flórida, completa duas semanas nesta terça-feira, 22, e a torna a primeira cidade dos Estados Unidos a adotar a medida anti-imigrante que se alinha às políticas do governador Ron De Santis e do presidente Donald Trump. O Illegal Immigration Enforcement Act foi aprovado por 12 votos a cinco e entrou em vigor no dia 12 de abril, transformando em crime um imigrante indocumentado morar ou apenas entrar em Jacksonville. A infração resulta em 30 dias de cadeia e a reincidência tem mais 60 dias de encarceiramento. O legislação também prevê mais recursos para o escritório do sherife identificar indivíduos sem status legal, incluindo US$ 76 mil para a compra de 25 aparelhos móvel para tirar a impressão digital. A polícia local agora tem autoridade para manter uma pessoa presa por mais tempo até que o ICE consiga a sua custódia. Embora a prefeita Donna Deegan não tenha sancionado a lei, ela deixou o texto ser colocado em prática porque não haveria apoio na Câmara para sustentar o veto. Donna afirma, entretanto, que o ato não representa nenhuma novidade. "Não há nada neste projeto de lei que já não seja exigido por lei federal ou estadual. E, de fato, a lei estadual já prevê uma pena mais severa. Então, por que o JSO precisaria prender alguém sob uma nova portaria local se já possui uma lei estadual mais rigorosa?" Leia também: Juíza suspende lei que criminaliza imigrante na Flórida Segundo os dados da prefeitura, 602 imigrantes indocumentados foram presos em 2024 no Condado de Duval, onde fica Jacksonville, e 334 foram detidos e deportados pelo ICE. A agência federal afirma que desse total, 94 respondiam por acusações de agressão, 140 por dirigir sob efeito de álcool, além de casos envolvendo assassinato e agressão sexual. Não há estatísticas disponíveis sobre os últimos 15 dias. Jacksonville já tem um acordo com o ICE desde 2008 e a Flórida deixou de ser um estado santuário desde 2019. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )
- Legisladores dos EUA seguem na lutando por volta de salvadorenho deportado por engano
O deputado democrata, Maxwell Frost, em entrevista nesta segunda-feira (Foto: Reprodução TV) WASHINGTON - Quatro legisladores democratas dos Estados Unidos, em visita a El Salvador, prometeram, nesta segunda-feira, 21, lutar até conseguir o retorno do migrante salvadorenho Kilmar Ábrego García, preso no país centro-americano após ser deportado por engano por Washington. Na semana passada, o senador democrata Chris Van Hollen visitou El Salvador com o mesmo propósito e, depois de muito esforço, conseguiu se encontrar com Ábrego García, que chegou deportado em 16 de março junto com 238 venezuelanos e outros 22 salvadorenhos. O governo de Donald Trump os acusa de serem criminosos, mas sem fornecer provas. "Vamos lutar com todas as nossa forças para nos assegurarmos de que ele volte para casa para ter o devido processo", disse o representante Maxwell Frost, da Flórida, durante uma coletiva de imprensa em um hotel de San Salvador. Ele acrescentou que tanto ele quanto seus colegas querem saber "onde está agora" Ábrego García e "qual é sua condição", pois "sua família merece saber". Leia também: Presidente de El Salvador se recusa a devolver imigrante deportado por engano "Não há razão para acreditar que nossa administração, a administração Trump, esteja fazendo algo para facilitar seu retorno seguro para casa", assinalou a representante Yassamin Ansari, do Arizona, depois que os legisladores se reuniram com encarregados da embaixada americana em San Salvador. O governo salvadorenho é um aliado fundamental de Trump em sua política de linha-dura contra a migração. Em pouco mais de um mês, El Salvador recebeu 288 deportados, 252 deles venezuelanos, que estão presos no país. O governo Trump reconheceu que a expulsão de Ábrego García foi causada por um "erro administrativo", mas se recusa a readmiti-lo, alegando que ele é membro da gangue MS-13, que Washington declarou uma organização "terrorista" global. A delegação, também integrada por Robert García, da Califórnia; e Maxine Dexter, do Oregon, espera que o governo salvadorenho a autorize a ver Ábrego García na prisão. Os legisladores são acompanhados nesta viagem pelo advogado americano Chris Newman, representante da mãe e da esposa do salvadorenho deportado. Ábrego García disse ao senador Van Hollen que inicialmente foi mantido no Cecot, um mega presídio para membros de gangues, mas depois foi transferido para uma penitenciária no departamento de Santa Ana, no oeste do país. A juíza americana Paula Xinis diz que as "provas" do governo Trump contra Ábrego García "baseiam-se apenas em seu boné do Chicago Bulls, um moletom com capuz e uma alegação vaga e não corroborada de um informante de que ele pertencia" à filial da MS-13 em Nova York, "onde ele nunca morou". A magistrada pediu aos governos dos Estados Unidos e de El Salvador que devolvessem o migrante que vivia em Maryland, mas nenhum dos dois concordou. ** Com AFP **