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- Trump nomeia assessor de segurança como embaixador na ONU
Mike Waltz estava sob pressão desde que os planos de um ataque militar vazaram na imprensa WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira, 1º, que nomeará seu conselheiro de Segurança Nacional, Mike Waltz, como o próximo embaixador de Washington na Organização das Nações Unidas (ONU). A informação foi confirmada pelo republicano em sua rede social Truth. Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, será o conselheiro interino de segurança nacional de Trump. Waltz estava sob pressão desde que o editor-chefe da revista Atlantic, Jeffrey Goldberg, revelou em março que foi o assessor do magnata o adicionou por engano a um bate-papo confidencial do Signal sobre os planos de um ataque militar ao Iêmen. Na conversa, foi detalhada a ofensiva contra os rebeldes houthis, incluindo quando aviões de guerra dos EUA decolariam para bombardear os alvos no Iêmen. Mais cedo, a imprensa norte-americana já havia revelado que nomes de um substituto já estavam sendo discutidos na Casa Branca há semanas, mas os planos para remover Waltz ganharam força nos últimos dias. "Atualmente, uma das principais escolhas para substituir Waltz é o enviado especial de Trump, Steve Witkoff, que está liderando as negociações com a Rússia, o Irã e o Hamas na Faixa de Gaza", acrescentou a mídia americana, citando fontes familiarizadas com o assunto. Questionada por jornalistas, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, havia enfatizado que não responderia "a rumores de fontes anônimas". ** Com ANSA **
- Manifestantes de 1º de Maio se reúnem nos EUA contra políticas de Trump
Embora não seja feriado nos EUA, trabalhadores foram às ruas em 1 de Maio WASHINGTON - Advogados, professores e políticos estão entre as milhares de pessoas nos Estados Unidos que protestavam nesta quinta-feira, 1, contra as políticas de imigração, a perseguição a advogados e juízes e o papel de bilionários na tomada de decisões no governo do presidente norte-americano, Donald Trump. Jennifer Vasquez Sura, cujo marido, Kilmar Abrego Garcia, residente legal nos EUA, foi enviado por engano a uma prisão em El Salvador pelo governo Trump, discursou em um comício em Washington - um dos atos organizados em todo o país por grupos de advogados e uma coalizão de mais de 200 sindicatos e defensores dos direitos dos imigrantes. "Ele foi detido ilegalmente, sequestrado e desaparecido pelo governo Trump, embora eles tenham admitido que foi um erro", disse Vasquez Sura, acrescentando que seu marido já enfrentou "50 dias de sofrimento". "Para todos que estão assistindo, continuem lutando", pediu. A multidão respondeu com o coro: "Tragam Kilmar de volta para casa". Os organizadores acusam o governo Trump de priorizar lucros de bilionários e pedem investimentos em famílias trabalhadoras, com financiamento integral em saúde pública, moradia e escolas públicas. "É um contraste claro entre as prioridades do governo Trump e o que as pessoas comuns querem e precisam", disse Lisa Gilbert, copresidente da Public Citizen, organização de defesa dos direitos do consumidor e uma das coorganizadoras da manifestação em Washington. Os organizadores esperavam centenas de milhares de manifestantes em todo o país, na expectativa de realizar os maiores protestos de 1º de Maio, conhecido como May Day nos EUA, na história do país. Protestos anteriores já reuniram milhares de participantes desde o retorno de Trump ao poder. ** Com Reuters **
- 35% dos brasileiros deportados pelo governo Trump deixaram parentes nos EUA
700 brasileiros foram deportados em aviões fretados desde o início do ano, mais da metade do total de 2024 BRASÍLIA - Um levantamento do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil divulgado essa semana revela que 35% dos brasileiros deportados dos Estados Unidos deixaram parentes no país estrangeiro. "Deixei minha vida lá praticamente. Duas gêmeas e uma de 1 ano e 6 meses. A pior sensação do mundo”, lamenta o carpinteiro Josiel de Oliveira Já o empresário Benedito Miguel se surpreendeu com a detenção. "Deram permissão de trabalho social. Um dia me chamaram para assinar alguns papéis e quando fui assinar, me falaram que estavam lá para me prender”, diz. O governo entrevistou 612 repatriados que chegaram ao país entre fevereiro e abril desse ano em voos fretados pelos EUA. A maioria é formada por homens, prevalecendo os mais jovens, com até 29 anos. Muitos só completaram o Ensino Médio. Em 100 dias de mandato, o governo de Donald Trump deportou 700 brasileiros em voos fretados pelos EUA – 42% do total registrado em todo o ano de 2024. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )
- Polícia oferece recompensa para localizar brasileira desaparecida em Nova Jersey
I magens divulgadas pela polícia pedem qualquer informação sobre paradeiro de Janaína ELIZABETH - A promotoria do Condado de Union, em conjunto com o Departamento de Polícia da cidade de Elizabeth, em Nova Jersey, buscam informações sobre o paradeiro da brasileira Janaína Freire Gonçalves, de 48 anos, que está desaparecida há mais de sete semanas. O marido dela, o americano Brendan Trivisonno, também sumiu. De acordo com as autoridades, Janaina foi vista pela última vez na noite do dia 10 de março, em Elizabeth, ao deixar a academia onde trabalhava como personal trainner. Geanne Assi conta que trocou mensagem de texto com Janaína naquela noite e "tudo parecia bem". No dia seguinte ela não conseguiu contato com a amiga nem com Trivisonno. Um dia depois, 13 de março, Geanne falou com o americano por telefone que disse não saber de Janaína. Foi quando a amiga acionou a polícia. De acordo com o NJ Advance Media, Trivisonno foi detido e chegou a fornecer uma amostra de DNA. Ele também teve o celular e o carro apreendidos, mas se recusou a prestar depoimento sem a presença de um advogado. Ao jornal, o americano confirmou que estava colaborando com a polícia e que planejava prestar depoimento na segunda-feira, acompanhado do advogado. Mas agora ele também está desaparecido. Janaína descobriu vida dupla de Trivisonno em novembro, dizem amigas (Foto: Redes Sociais) Geanne disse, em entrevista à TV Record, que Janaína descobriu três dias antes do Dia de Ação de Graças que Trivisonno tinha outra mulher e uma filha que morava na casa da avó materna. Segundo a amiga, Trivisonno insistiu para manter o relacionamento com Janaína, dizendo que a mãe da filha tinha problemas com drogas e que ele apenas cuidava da criança. Ao falar com Geanne na semana do desaparecimento, porém, o americano disse que ele e Janaína haviam brigado e ele saiu de casa. Imagens de câmeras de segurança mostram Trevissono entranto e saindo do apartamento do casal diversas vezes na noite de 10 de março. Janaína não é vista. Vizinhos teriam dito à polícia, segundo a reportagem da TV Record, que ouviram uma briga naquela noite. Em nota, a polícia de Elizabeth apenas reforça que o caso está sob investigação. O filho de Janaína, Eduardo, está vindo de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, para fornecer uma amostra de DNA. A gaúcha morava sozinha nos Estados Unidos. Polícia oferece recompensa Investigadores divulgaram documento oficial e afirmaram estar em busca de qualquer informação que auxilie na localização de Janaína. Em nota, a promotoria reforçou que qualquer pista pode ser crucial. Dicas que levarem à prisão e acusação de envolvidos podem ser recompensadas com até US$ 10 mil, por meio do programa Union County Crime Stoppers. SERVIÇO: Pessoas com informações devem ligar para o detetive da Promotoria Scott Chertoff no (908) 358-9162, sargento Nicholas Falcicchio no (908) 721-8186 ou para o investigador a Polícia de Elizabeth Victor Arena no (908) 384-0303. As pistas também podem ser fornecidas para 908-654-TIPS (8477) ou através do www.uctip.org . É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )
- Ucrânia e EUA assinam acordo sobre minerais
Comitivas dos EUA e da Ucrânia em cerimônia da assinatura do acordo (Foto: Divulgação Governo dos EUA) WASHINGTON - A Ucrânia e os Estados Unidos assinaram nesta quarta-feira, 30, em Washington, uma tratativa que dará ao país americano acesso preferencial aos minerais ucranianos e financiará investimentos na reconstrução da nação liderada por Vladimir Zelensky. Os dois governos selaram o acordo - após meses de negociações, às vezes tensas, com a incerteza persistindo até o último momento - que estabelece um fundo de investimento conjunto para a reconstrução da Ucrânia enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, tenta convencer Vladimir Putin a colocar um ponto final na guerra. O governo americano divulgou uma foto em que o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e a primeira vice-primeira-ministra ucraniana, Yulia Svyrydenko, assinam o documento com a legenda de que a imagem "sinaliza claramente o compromisso do governo Trump com uma Ucrânia livre, soberana e próspera". Svyrydenko escreveu no X que o acordo prevê que Washington contribua para a reconstrução do país. "Além das contribuições financeiras diretas, o país também pode fornecer assistência NOVA -- por exemplo, sistemas de defesa aérea para a Ucrânia", disse ela. Washington tem sido o maior doador militar da Ucrânia desde a invasão russa de 2022, com uma ajuda de mais de 64 bilhões de euros, de acordo com o Instituto Kiel, na Alemanha. Antes da assinatura, Trump repetiu nesta quarta-feira que os EUA deveriam obter algo por sua ajuda a Kiev, daí o esforço para garantir um acordo para explorar os abundantes depósitos de minerais de terras raras da Ucrânia. Um esboço do acordo de minerais visto pela Reuters mostrou que a Ucrânia garantiu a remoção de qualquer exigência de pagamento aos EUA pela assistência militar passada, algo a que Kiev se opôs firmemente. A minuta não especificava nenhuma garantia concreta de segurança dos EUA para a Ucrânia, um dos objetivos iniciais do país europeu. ** Com Reuters **
- Juíza dos EUA detida e acusada por ajudar imigrante é suspensa pela Suprema Corte de Wisconsin
Juíza Hannah Dugan passou horas detidas antes de ser suspensa MILWAUKEE - A Suprema Corte de Wisconsin suspendeu, nesta terça-feira, 29 , a juíza de Milwaukee, que chegou a ser detida pelo FBI, acusada de obstruir os esforços para a prisão de um imigrante mexicano. A Corte proibiu Hannah Dugan de exercer suas funções e poderes judiciais temporariamente. Nenhum dos integrantes da Suprema Corte do Estado - onde os progressistas têm maioria de 4 a 3 - manifestou discordância. A decisão não assinada de duas páginas afirma que o tribunal agiu "para manter a confiança do público no Judiciário do Estado". A ordem permanecerá em vigor até que a Corte se pronuncie novamente. Em nota, a defesa de Hannah Dugan disse estar decepcionada com a suspensão unilateral. "Continuamos a afirmar a inocência da juíza Dugan e aguardamos sua absolvição em tribunal", disseram os advogados. A juíza foi detida pelo FBI na sexta-feira e acusada pelo Departamento de Justiça de obstruir a operação para prisão de um imigrante venezuelano. Ela teria orientado Eduardo Flores Ruiz, que estava em sua sala de audiências, a sair pela porta lateral após saber que agentes do ICE estavam no tribunal e buscavam prendê-lo. O imigrante foi detido logo em seguida. A acusação apresentada pelo Departamento de Justiça contra Hannah Dugan indica que os agentes do ICE não apresentaram mandado de prisão para Eduardo Flores Ruiz. Ela então recomendou que procurassem o chefe do tribunal e, nesse meio tempo, dispensou o imigrante procurado. Leia também: FBI prende juíza dos EUA acusada de impedir detenção de imigrante O diretor do FBI, Kash Patel, acusou Hannah de "intencionalmente desviar" agentes federais que chegaram ao tribunal para prender o imigrante. Ela foi liberada logo após a acusação do Departamento de Justiça e responde em liberdade. O processo contra Hannah Dugan ocorre no momento em que o governo Donald Trump pressiona os promotores a investigar e, potencialmente, indiciar as autoridades que impeçam ações para reprimir a imigração. A Casa Branca entrou em embate com juízes que bloquearam seus esforços e desafiou decisões contrárias aos planos de deportação No discurso em que celebrou os 100 dias de governo, Donald Trump se voltou contra juízes, que chamou de "comunistas" e "radicais de esquerda". "Os juízes estão tentando tirar o poder dado ao presidente para manter o nosso país seguro", disse Trump a apoiadores no Michigan nesta terça-feira (29). ** Com Agências **
- Trump avalia 100 dias de seu governo como 'o melhor da história'
Trump ignorou as pesquisas de popularidade durante os discursos de celebração WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avalia os seus primeiros 100 dias de mandato como "o melhor" da história. No entanto, segundo pesquisas, apenas 39% do eleitorado aprova seu atual governo. "Estamos aqui para celebrar os primeiros 100 dias de maior sucesso de qualquer administração. E isso é só o início; vocês não viram nada ainda", falou o mandatário durante comício para apoiadores em Warren, Michigan, na terça-feira, 29. "Nestes primeiros 100 dias, fizemos uma mudança profunda em Washington, a maior em 100 anos", acrescentou Trump, reforçando ainda que ao assumir a Casa Branca em 20 de janeiro de 2025, foi lançada "a era do ouro" no país. Desde 20 de janeiro o republicano já assinou mais de 140 decretos executivos, —superando inclusive a própria marca do primeiro mandato. As "canetadas " questionaram a cidadania americana por direito de nascença, expulsou imigrantes, atacaram universidades e escritórios de advocacia, reverteram políticas ambientais, encarregaram seu aliado bilionário Elon Musk de realizar grandes cortes no orçamento de órgãos federais e lançaram uma ofensiva comercial protecionista contra grande parte do mundo antes de revogá-la parcialmente. Como se não bastasse, ainda ameaça anexar o Canadá e a Groenlândia aos EUA e tomar o Canal do Panamá. Conforme cita a AFP, as pesquisas de opinião foram unânimes em apontar uma queda particularmente acentuada em seus índices de aprovação, alimentada pela preocupação com o "tarifaço" e seus ataques à ordem institucional. Já segundo pesquisa publicada no domingo (27) pelo Washington Post e pela ABC News, apenas 39% dos americanos aprovam a forma como Trump está conduzindo sua presidência. Juízes comunistas A uma plateia com algumas milhares de pessoas em Michigan, Trump usou palavras-chave do período eleitoral e reforçou suas ações e embates do atual mandato, referindo-se a juízes como comunistas. "Não podemos permitir que um punhado de juízes comunistas, de extrema esquerda, obstruam a aplicação de nossas leis e assumam os deveres que pertencem exclusivamente ao presidente dos EUA", afirmou. "Os juízes estão tentando tirar o poder dado ao presidente para manter nosso país seguro." Uma das marcas dos primeiros cem dias é o embate entre o líder republicano e magistrados que têm emitido ordens bloqueando suas ações. Embora seja visto por analistas como um sinal de autoritarismo, o excesso de decretos é na verdade comemorado pelo presidente americano. Ele afirmou nesta terça ter feito mais de "mil ações executivas" nesses primeiros meses do ano. Como em praticamente todos os pronunciamentos públicos, o presidente exaltou suas políticas na área de imigração e, sobretudo, a deportação para uma prisão em El Salvador de pessoas acusadas de integrar facções criminosas, embora a medida tenha sido amplamente contestada na Justiça. ** Com Reuters **
- Quatro pessoas indiciadas em fraude matrimonial por green card
Os réus uniram cidadãos americanos a estrangeiros que buscavam benefícios em troca de dinheiro BALTIMORE - O ICE, o Departamento de s de Segurança Interna (HSI) e o Ministério Público do Distrito de Maryland anunciaram na sexta-feira, 25, indiciamentos contra quatro pessoas ligadas a uma "rede sofisticada" de estelionatários que se aproveitaram de benefícios imigratórios por meio de fraudes matrimoniais. Um grande júri federal acusou quatro pessoas, Ella Zuran, 65, Tatiana Sigal, 74, e Alexandra Tkach, 41, todas da cidade de Nova York, juntamente com Shawnta Hopper, 33, de Sicklerville, Nova Jersey, de conspiração para cometer fraude de visto e casamento. As acusações afirmam que os acusados conseguiram que cidadãos americanos, residentes em Maryland e outras áreas, celebrassem casamentos falsos com estrangeiros residentes nos EUA em troca de pagamento. Os valores não foram divulgados. Os réus uniram cidadãos americanos a estrangeiros que buscavam benefícios imigratórios aos quais os não cidadãos não tinham direito, incluindo residência permanente nos Estados Unidos. Os réus então teriam providenciado o envio de documentos falsos aos Serviços de Cidadania e Imigração (USCIS) e recebido dinheiro em troca da organização dos casamentos fraudulentos. Se condenados, os réus poderão pegar até cinco anos de prisão federal. Já o imigrante que "compra um casamento" perde os direitos adquiridos, inclusive a cidadania, e fica permanentemente inadimissível no país. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )
- Primeiros 100 dias de Trump são marcados por corrida para cumprir promessas
Donald Trump recorre à canetaço para mostra serviço nos primeiros meses de governo WASHINGTON - Os cem primeiros dias do segundo mandato de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos foram marcados por um turbilhão de atividades para tentar cumprir as promessas de campanha e freiar a queda da popularidade do magnata. Com um Congresso controlado pelos republicanos de forma robusta, Trump teve liberdade para começar a reformular o governo federal e reverter a política externa de Joe Biden. Mesmo assim o índice de aprovação do presidente varia entre 39% e 41% e é o menor do período em relação a seus antecessores nas últimas sete décadas, de acordo com pesquisas divulgadas no fim de semana. O magnata emitiu centenas de ordens executivas, mas muitas são apenas declarações de intenção ou estabelecem bases para o que ainda precisa ser feito. No primeiro dia de governo, por exemplo, ele declarou uma emergência energética para estimular a produção. Mas Trump não promete resultados imediatos: disse aos eleitores que eles precisam esperar mais um tempo por uma grande queda nas contas de energia. Os objetivos de Trump, às vezes, entram em conflito entre si. Ele prometeu tanto reduzir o custo de vida quanto impor tarifas sobre produtos estrangeiros, o que provavelmente aumentará os preços. Outros temas estão estagnados. Há dúvidas se Trump agiu dentro da lei para ampliar sua lista de conquistas. Ele enfrenta processos judiciais em relação a algumas de suas ações, o que significa que boa parte do que foi feito pode ser revertido à medida em que os casos avancem. Confira em 12 pontos as principais iniciativas de Trump nos primeiros cem dias. 1. Redução de preços A inflação vinha caindo desde o pico de 9,1% em 2022. Estava em 3% em janeiro, mês da posse de Trump, e chegou a 2,4% em março. "Já resolvemos a inflação", vangloriou-se Trump. Mas o Federal Reserve, o banco central americano, alertou que os planos do presidente de aplicar tarifas contra produtos importados provavelmente irá alavancar a inflação. Além disso, é improvável que Trump consiga “pagar toda nossa dívida”. Seus planos de cortes de impostos reduziriam a receita necessária para cobrir as despesas do país. Ele fez uma promessa semelhante em 2016, e a dívida nacional disparou durante seu primeiro mandato. 2. Repressão à imigração ilegal Trump claramente avançou em sua promessa de controlar a fronteira. O número de pessoas tentando cruzar ilegalmente do México para os EUA caiu drasticamente no último ano de Joe Biden, de um pico de 249.740 em dezembro de 2023 para 47.324 em dezembro de 2024. Sob Trump, os números caíram para apenas 8.346 em fevereiro e 7.181 em março. Ainda não está claro se Trump igualou o ritmo agressivo de deportações de Biden no ano passado — os dados ainda não foram divulgados. Enquanto isso, o Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE) está prendendo grandes números de pessoas em todo o país. Muitos que alegam inocência foram deportados sem o devido processo legal. O caso de Kilmar Abrego Garcia é um dos que estão pendentes: ele foi deportado para uma prisão em El Salvador apesar de não ter antecedentes criminais e sem uma audiência sobre sua suposta ligação com gangues. 3. Redução das contas de energia Na campanha, Trump fez uma promessa que os eleitores poderiam avaliar o governo diretamente, olhando suas contas de serviços como água e luz. Ele prometeu reduzir os custos de energia pela metade ou até três quartos em um prazo de 12 a 18 meses. Às vezes, ele foi cauteloso: “Se não funcionar, vocês dirão: ‘Ah, bem, eu votei nele, e mesmo assim ele reduziu bastante’”. Em outras ocasiões, foi categórico: “Com meu plano, vamos cortar os preços de energia e eletricidade pela metade”, disse em um comício em Mint Hill, Carolina do Norte, em setembro de 2024. 4. Tarifaço Trump nunca escondeu sua preferência por tarifas nem sua convicção de que outros países estavam prejudicando os EUA no comércio internacional. “Vou impor tarifas generalizadas sobre a maioria dos produtos estrangeiros”, disse na campanha. Ele cumpriu essa promessa, embora com mudanças frequentes nas condições. Trump começou aumentando tarifas sobre Canadá, México e China, supostamente como punição por permitir a entrada de fentanil nos EUA. Depois, em abril anunciou tarifas ainda mais abrangentes sobre importações de dezenas de países. Ele chamou o episódio de “Dia da Libertação”. Trump recuou em parte do plano, optando por negociações, mas manteve tarifas sobre a China que chegaram a 145%. O mercado de ações sofreu oscilações devido às tarifas e à imprevisibilidade. Trump mostrou mais tolerância ao caos nos mercados do que em seu primeiro mandato. 5. Fim das guerras Em vários comícios no verão passado, Trump prometeu paz entre Rússia e Ucrânia simplesmente ao vencer a eleição. “Antes mesmo de chegar ao Salão Oval, logo após ganhar a presidência, terei encerrado a horrível guerra entre Rússia e Ucrânia”, disse a uma conferência da Associação da Guarda Nacional em Detroit, em agosto de 2024. Ele já vinha fazendo essa promessa desde maio. Não aconteceu. Às vezes, ele reformulava a promessa, dizendo que acabaria com a guerra em um único dia. Esse dia ainda não chegou. 6. Cortes ambiciosos de impostos Trump testou os limites do que pode fazer por decreto, mas precisará do Congresso para aprovar seus prometidos cortes de impostos. Ele prometeu eliminar impostos sobre gorjetas, horas extras e pagamentos da Previdência Social, além de tornar permanentes os cortes fiscais de seu primeiro mandato. Nada disso aconteceu até agora. E, com o aumento das tarifas, a carga tributária tende a piorar antes de, possivelmente, melhorar. Mas o presidente está trabalhando com os republicanos no Congresso para tentar aprovar uma nova lei sobre o tema. Mesmo controlando a Câmara e o Senado, Trump precisaria de apoio de alguns democratas para nas votações. 7. Reforma na Educação As ameaças de Trump de cortar bilhões de dólares de instituições de ensino superior vêm de várias promessas de campanha — combater o antissemitismo nos campi, enfrentar programas de diversidade, equidade e inclusão, e expulsar estudantes estrangeiros considerados hostis aos valores americanos. Após várias universidades sinalizarem disposição para cumprir as exigências de Trump, Harvard resistiu à pressão. Em resposta, Trump pediu a revogação da isenção fiscal de Harvard, ameaçou bloquear a matrícula de estudantes estrangeiros — que representam mais de um quarto dos alunos da instituição — e congelou mais de US$ 2 bilhões em subsídios e contratos. Mas os esforços se estendem além de Harvard. A administração Trump também está agindo contra outras universidades e, pelo menos temporariamente, cancelou o status legal de muitos estudantes estrangeiros em diversas instituições do país. 8. Mudanças na cultura A agenda de Trump contra políticas “woke” se espalhou rapidamente pelo governo: programas de diversidade dos anos Biden foram encerrados, e referências à diversidade nas comunicações federais foram eliminadas. Esse esforço avançou profundamente em instituições culturais e além das práticas federais de contratação e ambiente de trabalho. No Pentágono, em especial, ocorreu uma confusa revisão de conteúdo: milhares de imagens e materiais online foram sinalizados para remoção, mesmo sem ter ligação com conteúdos de inclusão. Uma imagem do bombardeiro Enola Gay da Segunda Guerra Mundial foi marcada para exclusão — por causa da palavra “gay” —, assim como materiais que homenageavam heróis de guerra negros, navajos e mulheres pioneiras. A maior parte do material acabou sendo preservada. 9. Reverção do direitos de pessoas transgênero Trump fez campanha contra a participação de atletas trans em esportes femininos e contra movimentos que reconhecem que gênero não é inerentemente binário, especialmente em estados liderados por democratas. Ele prometeu combater a “loucura transgênero”. Como presidente, assinou ordens executivas proibindo atletas trans em equipes femininas e pediu à Suprema Corte que revertesse decisões que bloquearam sua tentativa de remover pessoas trans das Forças Armadas. 10. Criação do 'DOGE' No ano passado, Elon Musk sugeriu a Trump a criação do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), encarregado de reduzir a burocracia federal. “Eu adoraria”, respondeu Trump. O resultado foi mais direto do que muitos esperavam. Musk passou a trabalhar diretamente para o governo, trazendo aliados. Leais a Musk se espalharam pelas agências federais para acessar dados confidenciais, interrogar servidores de carreira e pressionar por cortes. Os resultados foram mistos. Trump e Musk conseguiram causar grande impacto na burocracia, demitindo dezenas de milhares de funcionários, com mais mudanças previstas. No entanto, economias significativas ainda não se concretizaram. Musk reduziu sua meta de economia nos custos do governo para US$ 150 bilhões, depois de inicialmente prometer pelo menos US$ 1 trilhão. Não está claro se atingirá nem mesmo a meta menor. O DOGE exagerou seus resultados. 11. Perdão aos envolvidos no 6 de janeiro Depois que uma multidão de apoiadores de Trump invadiu o Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021, ele condenou o “ataque horrível” e declarou estar “indignado com a violência, a ilegalidade e o caos”. Logo mudou o tom. Na campanha, celebrou os manifestantes como “patriotas” e “reféns” do sistema judicial, prometendo: “Assinarei seus perdões no primeiro dia.” E cumpriu. Cerca de 1.500 pessoas, incluindo aquelas que atacaram policiais, foram perdoadas. 12. Fim de proteções ambientais Como parte de sua promessa de favorecer a produção de petróleo, gás natural e carvão, Trump assinou ordens executivas nesse sentido. Mas o impacto prático é limitado. Uma ordem revogou o que Trump chamou de “mandato de veículos elétricos” da era Biden — mas tal mandato não existia. Ele apenas se afastou de uma meta não obrigatória do governo anterior para que metade dos carros novos vendidos em 2030 fossem elétricos. A ordem também tenta acabar com a autorização federal que permite à Califórnia eliminar gradualmente a venda de carros a gasolina até 2035. Mas Trump deixou essa decisão para o Congresso, e isso ainda não foi aprovado. ** Com AP **
- Juristas acusam Trump e Bukele de crimes por prisão de venezuelanos
Juristas afirmam que governos negam direito à defesa dos imigrantes (Foto: Arquivo) WASHINGTON - A Associação Americana de Juristas (AAJ) acusou os governos dos presidentes Donald Trump, nos Estados Unidos, e Nayib Bukele, em El Salvador, de crimes contra humanidade pela detenção e transferência forçada de 252 imigrantes venezuelanos para megaprisão de supostos “terroristas” de El Salvador. “Cidadãos venezuelanos foram detidos e expulsos de forma arbitrária, forçada e humilhante, em violação ao direito à revisão judicial nos EUA, à lei constitucional dos EUA e aos pactos e convenções de direito público internacional e direitos humanos”, diz a declaração publicada nesta quinta-feira, 28, pela AAJ. A organização não governamental (ONG) AAJ foi fundada em 1975, reúne juristas de todos os países das Américas, com sede no Panamá, e atua com denúncias de violações de direitos humanos nos órgãos das Nações Unidas (ONU). Segundo a Associação, Trump e Bukele seriam corresponsáveis por crimes de lesa humanidade previstos no artigo 7º do Estatuto de Roma, entre eles: deportação ou transferência forçada de uma população; prisão em violação das normas fundamentais do direito internacional; desaparecimento forçado de pessoas; e perseguição de grupo ou coletividade por motivos políticos. “As violações do devido processo legal, as transferências forçadas e a falta de comunicação com advogados são agravadas pela ocultação prévia de sua identidade e pela falta de informações sobre suas condições médicas”, afirma a organização. A AAJ diz ainda que o governo Trump violou as emendas quinta e sexta da Constituição estadunidense. Esses dispositivos afirmam que nenhuma pessoa será obrigada a responder a um delito se não em virtude de uma acusação por um jurado, e que os acusados devem ter direito a um julgamento imparcial. Entenda No início de março, cerca de 250 imigrantes venezuelanos foram transferidos à força para prisão de segurança máxima de El Salvador acusados de integrarem uma organização criminosa da Venezuela chamada Tren de Aragua. Trump evocou uma Lei de Inimigos Estrangeiros de 1798, usada apenas em tempos de guerra, para deportar os imigrantes sem direito a um processo legal. O uso da legislação acabou suspensa temporariamente pela Corte Suprema dos EUA diante das denúncias de irregularidades feitas por organizações de direitos humanos do país norte-americano. Famílias dos imigrantes venezuelanos alegam que eles não eram criminosos e muitos foram associados à organização Tren de Aragua unicamente por terem tatuagens. O governo da Venezuela denunciou o caso à Comissão de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, e pede a devolução dos presos em El Salvador. Na última semana, após mais de um mês sem responder aos apelos do governo de Caracas, Bukele manifestou que trocaria os presos venezuelanos por supostos “presos políticos” da Venezuela. A sugestão causou indignação do governo de Nicolas Maduro, que recusou a oferta. Para Associação Americana de Juristas, a repercussão do caso demonstra haver uma agenda política por trás das prisões. “A detenção de venezuelanos nas prisões de El Salvador, no contexto de uma negociação anterior em prol de direitos humanos e da subsequente oferta de troca por supostos presos políticos na Venezuela, demonstra uma agenda política, gerando graves violações de direitos humanos”. Ainda segundo a organização, esse caso lembra os campos de concentração da Alemanha nazista e alerta para o risco de “o tráfico de pessoas se espalhar para outros países da nossa região”. Trump e Bukele O presidente dos EUA, Donald Trump, alega que os serviços de segurança e inteligência verificaram que todos os imigrantes eram membros de organização criminosa. Além disso, justificou que não seria possível realizar julgamentos de tantos casos de “criminosos estrangeiros” e que estaria fazendo o que “foi eleito para fazer”. “Não podemos dar a todos um julgamento, porque isso levaria, sem exagero, 200 anos. Precisaríamos de centenas de milhares de julgamentos para as centenas de milhares de ilegais que estamos enviando para fora do país”, disse em uma rede social após a Corte Suprema suspender o uso da Lei de Inimigos Estrangeiros para transferir imigrantes. Já o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, recebeu os presos em troca de recursos financeiros e de ajuda com “inteligência” do governo dos EUA. O presidente centro-americano também sustenta que respeita os direitos humanos. “Nós não temos presos políticos. Todos os venezuelanos que temos sob custódia foram detidos como parte de uma operação contra gangues como a Operação Trem de Aragua, nos Estados Unidos (EUA)”, justificou Bukele. O presidente de El Salvador governa há mais de três anos por meio de decretos de Estado de Exceção, com suspensão de direitos individuais, é acusado por organizações de direitos humanos, como a Anistia Internacional, de prisões arbitrárias e prática sistemática de tortura no Centro de Confinamento de Terroristas (Cecot), onde milhares de presos não teriam direito a defesa e seriam submetidos a julgamentos em massa. ** Com Agência Brasil**
- Trump toma medidas contra “cidades-santuário” dos EUA
Administração Trump acusa governos locais de proteger imigrantes criminosos WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, firmou um decreto nesta segunda-feira, 28, para tomar medidas enérgicas contra as "cidades-santuário" que desafiam suas políticas rígidas de imigração, na véspera de completar seus primeiros cem dias no cargo. O mandatário republicano assegura que fez grandes avanços para cumprir suas promessas eleitorais de interromper as travessias ilegais da fronteira a partir do México, que bateram recordes durante o governo de seu antecessor, o democrata Joe Biden. O decreto desta segunda aponta a sua mira contra as chamadas "cidades-santuário", que proíbem que seus funcionários cooperem com os agentes federais na identificação e expulsão de imigrantes em situação irregular. A porta-voz de Trump, Karoline Leavitt, destacou nesta segunda que houve uma redução de 95% na interceptação de migrantes sem documentos na fronteira com o México, de 140 mil para 7 mil, em 12 meses, desde março de 2024, quando Biden ainda estava no cargo. "As fronteiras dos Estados Unidos agora estão seguras graças ao presidente Trump. Ele restaurou o Estado de Direito, aplicou nossas leis migratórias e defendeu a soberania dos Estados Unidos", afirmou a porta-voz. A retórica da campanha eleitoral de Trump sobre enfrentar as supostas hordas de estupradores e assassinos teve impacto entre os eleitores americanos preocupados com a imigração ilegal. A ordem executiva desta segunda instrui funcionários do governo a publicarem dentro de 30 dias quais estados e autoridades locais "obstruem a aplicação das leis de imigração federais", com a advertência de que os que estiverem presentes nessa lista correm o risco de perder acesso a certos fundos governamentais. No entanto, os tribunais americanos já confirmaram a legalidade das leis-santuário, e um juiz decidiu na semana passada que a administração Trump não pode reter fundos federais das autoridades pelo feto de elas oferecerem algum tipo de proteção aos imigrantes em situação irregular. Outros decretos No mesmo dia, Trump determinou que o governo forneça apoio jurídico aos policiais acusados de irregularidades. Além de revisar as restrições para atuação das polícias e equipá-las com aparatos militares. Para a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, a ordem deve “liberar as forças de segurança dos Estados Unidos para perseguir criminosos”. O terceiro decreto reforça as regras já existentes que exigem que os motoristas de caminhão profissionais tenham proficiência em inglês. A ordem de Trump afirma que esse “deve ser um requisito de segurança inegociável para motoristas profissionais.” ** Com AP **
- Brasileira é uma das vítimas de atentado no Canadá
Kira atuava como educadora numa escola local e era envolvida em lutas por igualdade (Foto: FB) A musicista brasileira Kira Salim, de 34 anos, foi uma das 11 vítimas fatais de um atropelamento em massa ocorrido durante um festival ao ar livre em Vancouver, no Canadá, na madrugada do domingo, 27. A informação foi confirmada pelo Itamaraty e por familiares da vítima. A polícia de Vancouver informou que o autor do atropelamento, um homem de 30 anos, foi contido por populares e preso em seguida. Ele foi indiciado por homicídio culposo e, segundo autoridades locais, possui histórico de problemas mentais. O chefe interino da polícia, Steve Rai, classificou o dia como “o mais sombrio da história da cidade” e expressou solidariedade às vítimas e suas famílias. Quem é a brasileira Nascida no Rio de Janeiro, filha de mãe argentina e pai gaúcho, Kira Salim era reconhecida por seu envolvimento com causas sociais e pela paixão pela educação inclusiva. Formada em Licenciatura em Música pela Unirio e mestre em Intervenção Psicológica no Desenvolvimento e Educação pela Universidad Europea del Atlántico, Kira atuava como educadora em uma escola na cidade de New Westminster, onde buscava criar ambientes de aprendizado que acolhessem jovens de diferentes origens e identidades. Defensora da causa animal e dos direitos humanos, em especial da comunidade LGBT, Kira se mudou para o Canadá há cerca de três anos com o marido, uma cachorrinha resgatada no Brasil e cinco gatos. O atropelamento aconteceu durante as comemorações do Dia de Lapu-Lapu, um evento cultural filipino que homenageia o chefe indígena Lapu-Lapu, que liderou a vitória sobre as forças colonizadoras comandadas pelo português Fernão de Magalhães. O incidente mortal ocorre um ano após o canadense Nathaniel Veltman ter sido condenado à prisão perpétua por atropelar uma família muçulmana com seu caminhão na rua em Ontário, em 2021. A decisão no caso de Veltman foi a primeira no Canadá a vincular supremacia branca e terrorismo em um caso de assassinato. Com agências internacionais