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Trump fecha fronteira, envia mais soldados e ameaça autoridades

Foto do escritor: Rádio Manchete USARádio Manchete USA

A expectativa é enviar 10 mil soldados à fronteira
Reforço militar na fronteira confirma promessa feita durante a campanha (Foto: Reprodução TV)

WASHINGTON - Os Estados Unidos suspenderam a entrada de imigrantes através da fronteira sul para onde enviou mais de 1 mil soldados nesta quarta-feira, 22. A decisão foi publicada no portal da Casa Branca e cita que a medida visa 'proteger os estados contra uma invasão'.


Pelo menos 1,5 mil soldados das Forças Armadas são aguardados no que é considerada a primeira 'onda' de tropas que se juntarão a outros 2,2 mil militares da ativa e da Guarda Nacional que já estão na fronteira com o México.


Um oficial afirmou à agência de notícias Reuters, sob condição de anonimato, que esta é a primeira 'leva' de militares. É esperado que, pelos próximos meses, 10 mil soldados cheguem à região fronteiriça.


No dia anterior, o presidente Donald Trump ordenou aos promotores federais para que investiguem e processem criminalmente as autoridades estaduais e locais que resistirem aos seus esforços relacionados à imigração, de acordo com um memorando para a equipe do Departamento de Justiça visto pela Reuters.


"A lei federal proíbe que agentes estaduais e locais resistam, obstruam ou deixem de cumprir ordens e solicitações legais relacionadas à imigração", diz texto de de Emil Bove, vice-procurador-geral interino, nomeado por Trump.


O memorando, datado de terça-feira, afrima que as autoridades estaduais e locais que resistirem ou obstruírem a aplicação da lei de imigração poderão ser acusadas de acordo com as leis federais que proíbem a fraude contra os EUA ou ceder abrigo a imigrantes que estejam no país ilegalmente.


Suspensão de refugiados


O governo republicano também suspendeu até novo aviso todas as chegadas aos Estados Unidos de refugiados que solicitaram asilo, inclusive os aprovados, uma decisão que afeta milhares de pessoas em todo o mundo.


Após um decreto presidencial firmado na segunda-feira pelo bilionário republicano que ordena a suspensão de entrada de refugiados a partir de 27 de janeiro por um período de pelo menos 90 dias, "todas as viagens de refugiados aos Estados Unidos planejadas anteriormente for anteriormente foram canceladas", afirma um e-mail do Departamento de Estado com data de terça-feira.


"Não serão realizadas reservas de viagens" e a tramitação de expedientes está suspensa, diz o texto. À Organização Internacional para as Migrações da ONU, o governo americano pede que não transfira os refugiados para os centros de trânsito.


Os refugiados já estabelecidos em território americano continuarão sendo beneficiados pelos serviços previstos. A medida também não afeta um programa especial de vistos, principalmente para os afegãos que trabalharam para os EUA antes da volta dos talibãs ao poder em 2021.

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