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Trump avalia 100 dias de seu governo como 'o melhor da história'

Atualizado: 1 de mai.


Trump afirma que EUA estão vivendo o seu melho mormento
Trump ignorou as pesquisas de popularidade durante os discursos de celebração

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avalia os seus primeiros 100 dias de mandato como "o melhor" da história. No entanto, segundo pesquisas, apenas 39% do eleitorado aprova seu atual governo.


"Estamos aqui para celebrar os primeiros 100 dias de maior sucesso de qualquer administração. E isso é só o início; vocês não viram nada ainda", falou o mandatário durante comício para apoiadores em Warren, Michigan, na terça-feira, 29.


"Nestes primeiros 100 dias, fizemos uma mudança profunda em Washington, a maior em 100 anos", acrescentou Trump, reforçando ainda que ao assumir a Casa Branca em 20 de janeiro de 2025, foi lançada "a era do ouro" no país.


Desde 20 de janeiro o republicano já assinou mais de 140 decretos executivos, —superando inclusive a própria marca do primeiro mandato.


As "canetadas " questionaram a cidadania americana por direito de nascença, expulsou imigrantes, atacaram universidades e escritórios de advocacia, reverteram políticas ambientais, encarregaram seu aliado bilionário Elon Musk de realizar grandes cortes no orçamento de órgãos federais e lançaram uma ofensiva comercial protecionista contra grande parte do mundo antes de revogá-la parcialmente.


Como se não bastasse, ainda ameaça anexar o Canadá e a Groenlândia aos EUA e tomar o Canal do Panamá.


Conforme cita a AFP, as pesquisas de opinião foram unânimes em apontar uma queda particularmente acentuada em seus índices de aprovação, alimentada pela preocupação com o "tarifaço" e seus ataques à ordem institucional.


Já segundo pesquisa publicada no domingo (27) pelo Washington Post e pela ABC News, apenas 39% dos americanos aprovam a forma como Trump está conduzindo sua presidência.


Juízes comunistas


A uma plateia com algumas milhares de pessoas em Michigan, Trump usou palavras-chave do período eleitoral e reforçou suas ações e embates do atual mandato, referindo-se a juízes como comunistas.


"Não podemos permitir que um punhado de juízes comunistas, de extrema esquerda, obstruam a aplicação de nossas leis e assumam os deveres que pertencem exclusivamente ao presidente dos EUA", afirmou.


"Os juízes estão tentando tirar o poder dado ao presidente para manter nosso país seguro."

Uma das marcas dos primeiros cem dias é o embate entre o líder republicano e magistrados que têm emitido ordens bloqueando suas ações.


Embora seja visto por analistas como um sinal de autoritarismo, o excesso de decretos é na verdade comemorado pelo presidente americano. Ele afirmou nesta terça ter feito mais de "mil ações executivas" nesses primeiros meses do ano.


Como em praticamente todos os pronunciamentos públicos, o presidente exaltou suas políticas na área de imigração e, sobretudo, a deportação para uma prisão em El Salvador de pessoas acusadas de integrar facções criminosas, embora a medida tenha sido amplamente contestada na Justiça.


** Com Reuters **



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