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Trump assina ordem que torna o inglês a língua oficial dos EUA

Foto do escritor: Rádio Manchete USARádio Manchete USA

Atualizado: 4 de mar.


Constituição americana não define inglês como língua oficial (Foto: Divulgação Casa Branca)
Constituição americana não define inglês como língua oficial (Foto: Divulgação Casa Branca)

WASHINGTON - O presidente Donald Trump assinou neste sábado, 1, uma ordem executiva determinando o inglês como a língua oficial dos Estados Unidos. A medida proíbe que qualquer tipo de comunicação e atendimento em órgãos federais seja feito em outro idioma.


“Estabelecer o inglês como língua oficial não só agilizará a comunicação, como também reforçará valores nacionais compartilhados e criará uma sociedade mais coesa e eficiente”, afirma o texto.


O documento também destaca que a medida incentiva novos imigrantes a aprender e adotar o inglês como língua. “Falar inglês não só abre portas economicamente, mas ajuda os recém-chegados a se envolverem com suas comunidades, participarem de tradições nacionais e contribuírem para a nossa sociedade”, acrescenta o documento.


A ordem revoga um decreto do ex-presidente Bill Clinton que obrigava qualquer órgão público dos EUA a atender em outros idiomas a pessoas que não falam inglês, mas matém a possibilidade de departamentos e agências financiadas pelo governo federal a oferecer serviços em línguas diferentes.


Os EUA têm diversas comunidades numerosas de imigrantes que se comunicam em idiomas como espanho, chinês e árabe, de acordo com o próprio governo norte-americano. Atualmente, os latino-americanos constituem 19% da população total do país e são o segundo maior grupo étnico, ainda de acordo com dados do governo.


Além disso, o Censo americano revela que 22% dos americanos falam outro idioma em casa.


Constituição

Apesar de o inglês ser a língua mais falada nos EUA, o país não tem um idioma oficial estabelecido por sua Constituição por conta de sua tradição em receber imigrantes e integrá-los na sociedade.


Vários estados — que nos EUA têm autonomia para legislar sobre questões de idioma — já adotavam o inglês como língua legítima.

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