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ICE anuncia prisão de quase 1,5 mil imigrantes em Massachusetts

Atualizado: 3 de jun.


Lyons que há muito o que ser feito ainda
Lyons afirma que maioria dos detidos é criminoso, mas que o ICE não 'vira as costas para ninguém" (Foto: Reprodução TV)

BOSTON - O ICE anunciou nesta segunda-feira, 2, que quase 1,5 mil imigrantes foram presos em Massachusetts em maio. O balanço justifica a presença massiva de agentes federais em diversas cidades nos últimos 30 dias.


No total, 1.461 estrangeiras foram detidos, 790 deles cometeram algum tipo de crime e 277 têm ordem final de remoção.


Segundo a procuradora-geral dos Estados Unidos, Lea Foley, entre os detidos "pelo menos 50 reentraram ilegalmente no país".


"Eles não são imigrantes, são criminosos e vamos tratá-los como tal", garantiu Foley.


O diretor interino do ICE, Todd Lyons, afirmou que um número significante dos detidos, sem precisar com exatidão, "são traficantes de drogas, assassinos, abusadores sexuais e fugitivos de seus países de origem".


A agência expôs 14 fotos dos imigrantes mais perigosos detidos na operação; três são brasileiros. Segundo o ICE, dois deles são foragidos pela Justiça do Brasil por assassinato e tráfico de drogas. O terceiro é acusado de crimes sexuais contra menor.


Por outro lado, ativistas citam centenas de trabalhadores que foram presos nos últimos dias sem antecedentes criminais. Pelo menos 1/3 dos detentos do último mês têm esse perfil, segundo os cálculos do próprio ICE.


Um deles é Caio Julio, brasileiro de 19 anos, que passou 22 dias preso sob custódia do ICE. O jovem não tem passagem pela polícia e vive nos EUA desde os 8 anos.


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