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Donald Trump é eleito a 'Pessoa do Ano' de 2024 pela revista Time

Foto do escritor: Rádio Manchete USARádio Manchete USA


O republicano volta ao cenário mundial com mais força
Time elege Donald Trump como pessoa do ano pela segunda vez

WASHINGTON - A revista Time definiu, nesta quinta-feira, 12, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, como personalidade do ano de 2024, na segunda vez que elege o republicano ao prêmio.

"Por realizar um retorno de proporções históricas, por conduzir um realinhamento político único em uma geração, por remodelar a presidência americana e alterar o papel dos Estados Unidos no mundo, Donald Trump é a Personalidade do Ano 2024 da Time", disse a revista em comunicado.

Trump, que derrotou a vice-presidente Kamala Harris nas eleições de 5 de novembro, aparece na capa da publicação esta semana usando sua gravata vermelha característica e fazendo uma pose pensativa.

"Hoje assistimos a um ressurgimento do populismo, a uma desconfiança crescente nas instituições que definiram o século passado e a uma erosão da crença de que os valores liberais levarão a uma vida melhor para a maioria das pessoas. Trump é ao mesmo tempo o agente e o beneficiário de tudo isso", afirmou o editor-chefe da Time, Sam Jacobs.

O republicano já havia recebido esta distinção da Time em 2016, depois de vencer pela primeira vez as eleições presidenciais sobre a democrata e favorita nas pesquisas, Hillary Clinton.

Influência Trump
Após dominar os noticiários em 2024, a influência de Trump deverá continuar quando ele tomar posse, em 20 de janeiro.

Trump promete expulsões em massa de migrantes sem documentos e altas tarifas que ameaçam abalar não só a economia dos EUA, mas também a dos principais parceiros comerciais.

Ele questionou o apoio contínuo dos Estados Unidos à Ucrânia em sua luta contra a invasão russa, e já se tornou uma espécie de presidente às sombras, recebendo líderes estrangeiros na sua residência em Mar-a-Lago, na Flórida.

O seu retorno – à capa da revista Time, mas também à frente do governo americano – era impensável há alguns anos. Depois que seus apoiadores invadiram o Capitólio dos EUA na tentativa de reverter sua derrota nas eleições de 2020, parecia que os republicanos estavam prontos para abandonar esse outsider impetuoso que havia assumido o controle do partido

Foram instaurados processos criminais devido às suas tentativas de anular as eleições de 2020 e ele foi considerado responsável em tribunal civil por abuso sexual. Ele continua sendo uma figura controversa na política americana e mundial.

No entanto, nada disso o impediu de ganhar a indicação republicana e depois vencer as eleições gerais contra Kamala Harris.

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